Rio de Janeiro – Sorvetes de tapioca, açaí e castanha são encontrados com facilidade nos estados do Norte do país, mas não são tão comuns em outras regiões brasileiras. A Dullin, fabricante de Porto Velho (RO), procura agora um investidor para montar uma estrutura que permita a distribuição de uma linha de 50 sabores, entre frutos da Amazônia e tradicionais.
Já a Aromazon, também de Rondônia, aposta em pontos de venda no varejo para comercializar seus produtos de beleza, como xampu de guaraná e óleo de banho de pupunha. A empresa tem clientes em 17 estados brasileiros com a linha profissional. Agora, com embalagens menores, a ideia é conquistar o mercado varejista.
A valorização da matéria-prima amazônica é o traço comum entre a maioria das nove empresas de Rondônia integrantes do Comércio Brasil, iniciativa do Sebrae voltada para comercialização. Esses empreendimentos apresentam seus produtos no estande do Sebrae na 32ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor. O espaço reúne 98 pequenos negócios de 11 estados brasileiros.
O evento, promovido pela Associação Brasileira de Atacadista e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD), começou nessa segunda (6) e segue até a quinta-feira (9), no Riocentro, zona oeste do Rio de Janeiro.
“A marca Amazônia é valiosa porque, além da qualidade da matéria-prima, evoca produtos naturais aliados ao conceito da sustentabilidade”, avalia o gestor do Comércio Brasil, Telmo Neves, do Sebrae em Rondônia.
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