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BTCJam: Startup utiliza bitcoins para democratizar empréstimos a níveis globais


bitcoin

Pessoas que precisam de empréstimo podem pedir a outras do mundo inteiro, sem depender de bancos e seus altos e abusivos juros, principalmente em relação a transações nacionais. O que parece um discurso utópico dentro do capitalismo hoje já é realidade graças ao protocolo bitcoin e a startup BTCJam, localizada em San Francisco.

Na BTCJam, qualquer um pode pedir crédito emprestado e dizer quanto de juros pagará quando devolver o dinheiro. Do outro lado, quem quiser emprestar pode ceder o crédito e aguardar o pagamento com os juros, fazendo assim seu dinheiro render mais.

Isso tudo só é possível graças à bitcoin*, que por ser uma moeda virtual e global, pode ser transferida de um país a outro sem grandes taxas de juros e pouca burocracia.

Além disso, é necessário que tanto credor quanto tomador confiem na plataforma e nos mais de 23 mil usuários que estão lá. Por isso, um dos grandes esforços da BTCJam foi criar o “credit score”, um índice de medição de confiabilidade que leva em consideração desde a presença da pessoa nas redes sociais até outros documentos que o usuário pode entregar, como declaração de imposto de renda.

Os credit scores, que são padronizados globalmente, dão uma nota de confiança ao usuário que varia de E- a A+. Segundo a empresa, usuários no nível A apresentam 98% de índices de devolução de crédito. A média geral de devolução está em torno de 90%.

Em casos de problemas, a startup encaminha o caso a sua parceira net-arb, empresa de direito internacional, que pode colaborar com o processo legal contra o devedor. “Normalmente isso é o suficiente para pressionar o usuário a devolver o dinheiro”, garante Gustavo Guida Reis, CPO da empresa.

 

Um negócio de mercado trilionário

Guida, inclusive, é mais um brasileiro que foi para lá assumir a responsabilidade de alinhar o produto. Segundo ele, a BTCJam já transacionou o equivalente a US$ 6 milhões em bitcoins – US$ 1,2 milhão apenas no último mês. “Nós ainda não nos pagamos, mas são poucas as startups que crescem tão rapidamente e miram em um mercado trilionário”, diz.

A empresa, criada pelo brasileiro Celso Cardoso Pitta (não confundir com o ex-prefeito de São Paulo), recebeu em fevereiro aproximadamente US$ 1,2 milhão de aporte em fevereiro deste ano – entre os investidores estão Coinbase e Xapo e 500startups, que os acelerou em 2013.

O modelo de negócios da empresa está basicamente em cobrar uma taxa nas transações de empréstimo. “As taxas variam entre e 1% e 4%, dependendo de quanto a pessoa pede emprestado. Quem pede menos do que 1 bitcoin, nós cobramos 4% na transação”.

Ela já está presente em 169 países, que contam com credores ou tomadores da moeda. “É legal trabalhar em uma empresa global. No Brasil temos um vício muito grande de tentar primeiro conquistar o país, para depois se expandir na América Latina e só então pensar no global. Aqui não, já começamos olhando para o mundo”, diz Guida.

Segundo ele, toda a parte de sistema já está funcionando bem e o foco agora é fazer a startup ser mais simples e amigável. “Celso é um gênio, ele criou a parte técnica sozinho; o sistema está bem coberto. Mas ficou claro que precisávamos de uma forma mais eficiente de mostrar isso ao público – e foi isso o que eu vim fazer aqui”, completa.

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Celso Cardoso Pitta, fundador da BTCJam. Foto do Facebook da página da empresa.

Futuro legal

Boa parta das inovações que hoje trabalham com bitcoin só existem e conseguem operar porque os governos ainda não se preocuparam em regulamentar e restringir a criptomoeda. Esse dia pode chegar e muita coisa pode mudar – inclusive para a BTCJam.

“Temos consciência de que em algum momento aparecerá alguma legislação e teremos que nos adaptar. Mas não é necessário antecipar um problema antes de ele acontecer”, diz Guida. “Estamos em San Francisco, e sabemos como isso [novas legislações surgirem por conta de novos modelos de negócio] é um processo comum com startups; aconteceu AirBnB, Uber, Lyft, e outras.”, explica.

Enquanto isso, a BTCJam opera normalmente. Afinal de contas, como uma empreendedora me disse uma vez: “Governos ainda não regulam a bitcoin porque não acreditam na moeda — assim como não cria uma legislação contra ‘o tráfico de unicórnios’ por não acreditar em unicórnios. Enquanto for assim, a bitcoin segue livre das garras dos Estados”.

*Para saber mais sobre bitcoins, clique aqui

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