Indispensável. Nenhuma palavra define melhor o ecommerce em 2011 do que essa. Faz um tempo que ele deixou de ser parte de uma estratégia de marketing. Já ficou difícil encontrar um empreendedor que não invista pesado na web, principalmente na América Latina, onde a demanda por serviços online cresce bem mais rápido do que a oferta. E, se há tanto potencial na região, nada mais natural que o Brasil, como líder político e econômico, também se torne referência em comércio virtual e mobile. “Por que não trazer ao Brasil a ambição de ser um centro de ecommerce mundial?”, propôs o vice-presidente da Vtex, Mariano Faria, durante evento em São Paulo.
Brasil online
Acabou aquela história de planejar as estratégias online como algo separado dos outros projetos. Para as empresas mais inovadoras (e todas as outras dentro de algum tempo) ecommerce é por onde todas as decisões da marca devem passar. Isso por um motivo muito simples: o consumidor está mudando. “A evolução do consumidor o transforma em consumidor online e, depois, consumidor multicanal”, explica Marcos Pueyrredon , um dos empreendedores digitais mais reconhecidos da América Latina.
E é nessa região que o ecommerce mais cresce, principalmente por causa da boa fase econômica das classes C, D e E, que fez as grandes liquidações migrarem das lojas físicas para as virtuais. O Brasil é onde o número de consumidores digitais mais cresce, mas outros países estão seguindo o mesmo caminho. Segundo Marcos, “a demanda já existe, o que falta é uma oferta que atenda essa demanda”. Dados do IBOPE mostram que o mercado online da América Latina está em um estágio pelo qual já passamos, mas tem um dos maiores potenciais de crescimento do mundo. É por essas e outras que os empreendedores brasileiros precisam colocar o comércio virtual e a Social Media na lista de prioridades da empresas, como esse infográfico da invesp mostra:
A hora e a vez do Social Commerce
Mercado que cresce, consumidores que ficam mais exigentes. Produzir conteúdo e apostar no marketing viral é apenas o começo. Para atingir os usuários e não ser mais um banner no qual eles nunca vão clicar, sua empresa precisa estar nas redes sociais. E não é só para anunciar, não. É para vender por ali. Esse é o Social Commerce, a novidade mais lucrativa das mídias sociais.
Usar as redes sociais, principalmente o Facebook, para vender ainda é uma estratégia pouco usada no Brasil, mas é só uma questão de tempo para esse tipo de comércio dominar o ecommerce por aqui. Somente em junho desse ano, 114,5 milhões de usuários da região acessaram alguma rede social, diz um estudo da comScore sobre o crescimento das redes na América Latina. “Temos que manter a liderança, mas também temos que incorporar os mercados”, aconselha Marcos.