X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Novidades pela net

Estamos ficando sem o combustível nuclear que viabiliza as viagens espaciais


O módulo da Rosetta durou apenas 60 horas em um cometa antes de parar nas sombras de um pico, onde os painéis solares não conseguem gerar energia para o veículo. Por que ele não tem uma fonte de energia mais confiável, como uma bateria nuclear como a que serviu por décadas, sem falhas, a Voyager? É uma pergunta simples com uma resposta fascinante, uma que começa na Guerra Fria e termina com o futuro da exploração espacial.

Quando se fala em viagens espaciais, o plutônio-238 é o combustível perfeito: dura bastante e, como explicarei a seguir, é relativamente seguro. Sem ele, não temos muitas chances de ir além de Marte, já que depois disso fica muito escuro para confiar em painéis solares, a fonte de energia alternativa mais comum no espaço. Mas o mundo está ficando rapidamente sem plutônio-238. Motivo? Porque nós paramos de fabricar armas nucleares.

As origens na Guerra Fria

O plutônio-238, veja você, é um subproduto da fabricação do plutônio-239, mais conhecido como ingrediente principal das armas nucleares. Durante a Guerra Fria que deu início à corrida espacial, isso era um fato bastante conveniente. O Sítio Savannah River, na Carolina do Sul, fabricava plutônio-239 para as bombas e também plutônio-238 para satélites e sondas espaciais. Depois que Savannah River foi desativado nos anos 1980 (apenas para virar um desastre ambiental), a NASA começou a comprar plutônio-238 da Rússia.

Desde então, a NASA mandou pedaços de plutônio-238 nas duas naves Voyager, na Curiosity em Marte e em diversas outras sondas que exploram os cantos mais sombrios do sistema solar.

O plutônio-238 também calhou de ser o combustível ideal para naves. Embora altamente radioativo, o tipo de radiação que ele emite não penetra facilmente em outros materiais, o que o torna seguro. Envolto em metal irídio, os pedaços de plutônio-238 brilham em vermelho fogo dando-lhe bastante calor. Desde que esses pedaços não se quebrem, a radiação não é problema. Esses pedaços são colocados em geradores termoelétricos radioisótopos (RTG, na sigla em inglês), que transforma o calor em eletricidade. Ele pode durar anos, até décadas no caso da Voyager que, agora, explora o espaço interestelar.

cff taXaeENEIs

Via RSS de Gizmodo Brasil

Leia em Gizmodo Brasil

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot