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Fazer um aplicativo bombar é mais difícil do que parece


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* Por Santana Dardot

A gente já sabe que o mobile, a partir deste ano, é uma das principais portas de entrada para o marketing e para startups de base digital. Segundo o Google, neste ano de 2015, o uso de celular já ultrapassou o uso do desktop. 52% das buscas são feitas no smartphone. O Brasil é um mercado incrível para o mobile, ocupando a quinta posição mundial, com 84 milhões de smartphones.

Tendo isso tudo em mente, a gente pensa: é vital fazer um aplicativo mobile para surfar nessa onda, seja para startups ou para esforços de marketing digital, certo? Não é o que alguns números a mais apontam.

Se por um lado o mundo mobile está bombando, por outro a realidade do mundo dos aplicativos é cruel. Para começar, a competição é ferrenha: no final de 2014, o número de aplicativos disponíveis na loja de aplicativos do Google (Google Play) era de 1,43 milhões, e da Apple de 1,21 milhões, segundo pesquisa da AppFigures.

Ter o aplicativo baixado já é uma primeira dificuldade. Mesmo que as pessoas achem seu aplicativo incrível, o cenário mais provável é que você precise investir em campanhas de marketing para que as pessoas saibam da existência do seu aplicativo. Hoje, o custo por instalação do aplicativo (mídia gasta em média para que o aplicativo seja baixado por um usuário) está entre USD 1,46 e USD 2,33, segundo pesquisa da Fiksu.

Mas suponhamos que o seu aplicativo foi largamente baixado. Aí surge então o segundo desafio: 95% dos aplicativos são abandonados em 30 dias, e um em cada quatro é utilizado apenas uma vez (estatísticas apresentadas no Google Mobile Day 2015). O custo de aquisição estimado de um usuário leal na plataforma iOS em maio de 2015 foi de USD 2,47 por usuário (segundo a Fiksu).

O rol dos aplicativos queridinhos das pessoas é bem seleto: segundo pesquisa da comScore, os brasileiros, em média, possuem 16 aplicativos (nos smartphones e tablets) e os usuários gastam cerca de 70% do tempo em apenas três aplicativos em média.

Então me conta, devemos então deixar essa história de aplicativo de lado? Não acredito que essa seja a melhor resposta. As pessoas usam os smartphones de forma quase frenética (quase um transtorno obsessivo-compulsivo, ou TOC para os íntimos) e durante o dia todo. Segundo estatísticas apresentadas no Google Mobile Day 2015, nós interagimos com nossos smartphones mais de 150 vezes por dia. Isso configura 150 micromomentos por dia, que podem ser muito bem explorados por serviços e produtos a serem oferecidos para as pessoas nos dispositivos móveis.

Um bom meio para se começar então é pensar o aplicativo com base nas necessidades das pessoas. Será que o meu aplicativo atende a uma necessidade de um bom grupo de pessoas para algum desses 150 micromomentos? Essa necessidade é recorrente? Existem outros aplicativos que já atendem a essa necessidade? Terei dinheiro para investir em campanhas para aquisição e lealdade de clientes?

No final das contas, é como quase todo negócio: o primeiro passo é entender e ouvir as pessoas para então descobrir como podemos ajudar.


foto_santana

Santana Dardot é um dos líderes do Comitê de Empreendedorismo da ABRADi Nacional, Vice-Presidente da ABRADi-MG, Sócio e Diretor de Proatividade da Tom Comunicação.

 

 

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