Desde o lançamento oficial do iPad, os notebooks e blocos de anotação mais descolados foram substituídos por iPads em praticamente todos os telejornais do Brasil. Pouco importa se o apresentador não utilize aquilo para nada e fique só dando refresh no Twitter — programa bom é programa com iPad. Mas Joelmir Beting mostrou, no Jornal da Band, que há uma utilidade bem prática para o iPad na bancada.
Nós já cansamos de ver jornalistas apanhando daquelas telas gigantes sensíveis ao toque que mostram a previsão do tempo ou servem para trocar notícias — o Fantástico já teve isso e abortou a ideia, mas ainda é possível ver o pessoal do Globo News dando aquele risinho desconfortável após um touchscreen falho. No iPad, pelo menos, nós não vemos o que eles fazem. Mas ele está sempre lá, como uma entidade em qualquer bancada jornalística.
Agora usar o iPad como espelho? Baita sacada, Beting. São necessários anos e anos de jornalismo para entender que a praticidade está nas coisas mais simples. Erguer o iPad, dar aquela checada no cabelo e apresentar o programa com autoestima maior? Sucesso. No intervalo dá até para jogar um Sudoku rapidinho. [via @neozeitgeist]