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Parabéns, Microsoft: sua campanha contra o Gmail atraiu 0,002% dos usuários


A Microsoft lançou uma campanha de ataque ao Gmail para promover o Outlook.com. Ela quer lembrar a todos que o Google analisa seus e-mails para exibir anúncios direcionados, insinuando que o Google se preocupa mais com o dinheiro das propagandas que com sua privacidade.

Não é de hoje que a Microsoft lança campanhas contra o Google: em 2011, eles prepararam um vídeo criticando o Gmail, inicialmente divulgado apenas entre sua equipe de vendas. Desta vez, no entanto, a campanha está voltada para o público em geral: ganhou seu próprio site, uma série de vídeos e um termo – Scroogled.

Não é novidade que o Gmail analisa seus e-mails: isso começou há quase dois anos. Como explica o Google, isso é feito de forma automática, então humanos não lerão suas mensagens. Além disso, o Google não vende nem mostra qualquer informação a terceiros que possa identificar quem você é. De fato, nada disso pareceu ser um problema para os usuários: na verdade, ele ultrapassou o Hotmail no mundo, de acordo com a comScore.

Mas este é o novo mote da campanha da Microsoft: “VOCÊ PENSA QUE O GOOGLE RESPEITA SUA PRIVACIDADE? PENSE DE NOVO”, diz o site Scroogled.com. É uma mistura de site profissional com amador, reunindo estatísticas e exemplos sobre invasão de privacidade, além de vídeos terríveis como este:

Críticos dizem que a Microsoft está sendo muito agressiva e está espalhando FUD (medo, incerteza e dúvida) em vez de… fatos. Por exemplo, eles dizem que o Gmail analisa toda mensagem enviada ou recebida, e afirma que não há como evitar isso. Isso não é bem verdade. Se você não quiser anúncios personalizados, pode desativá-los neste link; você ainda verá propagandas, porém seu arquivo do Gmail não será analisado para tanto. O Google lembra, no entanto, que “você ainda poderá ver anúncios contextuais com base em mensagens que está lendo”.

A Microsoft também lista algumas imagens para exemplificar como o Gmail exibe propagandas ao lado de e-mails com assuntos delicados, como doenças, endividamento ou morte. No entanto, o Google diz: “não exibiremos anúncios com base em informações de conteúdo delicado, como raça, religião, orientação sexual, saúde ou situação financeira”.

O Google se defende das acusações basicamente repetindo o que está em suas páginas de suporte:

As propagandas mantém gratuitos o Google e muitos dos sites e serviços que o Google oferece. Nós trabalhamos duro para garantir que os anúncios sejam seguros, discretos e relevantes. Nenhum ser humano lerá seu e-mail ou informações da sua Conta do Google, a fim de mostrar anúncios ou informações relacionadas. Um algoritmo automatizado – semelhante ao usado para funções como a Caixa Prioritária ou filtragem de spam – ​​determina quais anúncios são exibidos.

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A campanha ainda envolve uma petição para que o Google não escaneie mais seus e-mails para fornecer propagandas direcionadas. O objetivo da Microsoft é chegar a 25.000 assinaturas, mas como observa o Marketing Land, se eles continuarem no ritmo que estão, vão demorar dois meses até alcançarem o objetivo. Por enquanto, pouco mais de 7.000 pessoas assinaram – ou 0,002% dos usuários do Gmail, considerando os dados da comScore.

Mas a melhor parte da petição está nos comentários. Há pessoas apenas ameaçando sair do Gmail (a Microsoft quer que você migre para o Outlook.com), há outras achando que a constituição garante o direito à privacidade em e-mails gratuitos, e há quem esteja apenas confuso, achando que o Google está enviando spam para o Gmail (são apenas propagandas na interface).

Ainda há uma ironia nessa petição: o site onde ela está hospedada usa propagandas personalizadas; e a Microsoft usa propagandas personalizadas para divulgar o Scroogle.com.

Mas por que a Microsoft está tão agressiva? De acordo com o The Verge, a empresa contratou o estrategista político Mark Penn para o cargo de “projetos estratégicos e especiais”. Então faz sentido que estes vídeos sejam bem semelhantes a propagandas eleitorais nos EUA. E como diz Stefan Weitz, diretor-sênior de serviços online no Bing, “há tanto ruído na mídia… que às vezes você precisa ser um pouco mais provocador”.

A campanha Scroogled na verdade começou no ano passado, quando a Microsoft criticou o Google Shopping (concorrente do Buscapé) por exibir produtos mediante pagamento, em vez de inseri-los de graça na busca. No entanto, como aponta o Search Engine Land, o Bing Shopping faz a mesma coisa – às vezes de forma menos transparente.

A briga da Microsoft contra o Gmail gerou alguma repercussão, mas a campanha não parece muito exitosa. No máximo, caso mais pessoas sejam convencidas, o Google deve responder de forma mais direta – assim como há um ano, após as críticas motivadas pela mudança em suas políticas de privacidade.

Até que isso aconteça (ou não), parabéns, Microsoft: você atraiu no máximo 0,002% dos usuários do Gmail. [Marketing Land]

cf FsGns QZXw

Via RSS de Gizmodo Brasil

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