Por Cardinal Mindszenty Foundation [*]
Nascido na Hungria, o multi-bilionário George Soros criou uma imensa rede de organizações e grupos de esquerda com intuito de transformar o mundo. A lista de organizações que ele financia se estende por mais de duas páginas com espaçamento simples. Elas são atuantes nos Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e África. Organizações apoiadas por Soros incluem Black Lives Matter (vidas negras são importantes), MoveOn.org (SigaEmFrente.org), The Center for American Progress (O Centro para o Progresso Americano), America Coming Together (América se unindo), The Pro-Marijuana Drug Policy Aliance (A Aliança da Política de Drogas Pro-Maconha), Zimbabwe`s Movevent for Democratic Change (O Movimento do Zimbabwe por mudança democrática), The Georgian Open Society Foundation (A Fundação Georgiana de Sociedade Aberta), diversas organizações de fronteiras abertas para imigração na Europa e múltiplos grupos incitando boicotes, desvinculação e sanções contra Israel pelo seu tratamento de Palestinos.
O seu envolvimento na política americana vai do topo até a base. Ele é o maior doador da campanha de Hillary Clinton. Ele está agora descendo para o nível local ao apoiar campanhas para o Ministério Público com o intuito de alcançar o seu objetivo de descriminalizar drogas e desmontar o “estado de encarceramento”, que desproporcionalmente prende minorias. No total, ele apoia mais de 500 organizações ao redor do mundo e doou nas últimas duas décadas uma estimativa de 11 bilhões de dolares para causas progressistas e alguns grupos de caridade.
O seu valor líquido, estimado em 14 bilhões de dolares, lhe permite agir baseado em suas convicções. Ele é uma das pessoas mais ricas do mundo. Enquanto a esquerda se obceca pelo envolvimento dos irmãos Koch em política e o financiamento de alguns centros de livre mercado em universidades e faculdades americanas, a esquerda democrata deveria focar na grande quantidade de dinheiro que a rede Soros usa para distorcer e manipular a política nos Estados Unidos e ao redor do mundo. A sua visão é de um mundo sem fronteiras nacionais, que é altamente regulado por organizações internacionais.
O Complexo de Messias
O mundo ideal de Soros é libertário, preocupado com uso de drogas, aborto e suicídio assistido; no entanto, o governo é centralizado para prover extensivos programas sociais e regulamentação econômica. O mundo dele é secular, onde religião, principalmente o Cristianismo, possui um papel insignificante na sociedade. Sua visão começou a tomar forma quando ele era jovem. A medida em que a sua fortuna cresceu, ele passou a ficar muito envolvido com política[1]. Ele possui um senso messiânico de sua incumbência de transformar o mundo.
Ele contou a um entrevistador do The Independent em 1991 que apesar de ser um ateu, “Eu admito que sempre abriguei uma visão exagerada de auto-importância – de maneira direta, eu me imaginava como um tipo de deus ou um reformista econômico como Keynes ou, melhor ainda, um cientista como Einstein.”[2] Ele acrescentou que às vezes ele se imagina como “um tipo de deus, criador de tudo.” Ele expandiu esse tema em seu livro de 1991, Underwriting Democracy (Subescrevendo a Democracia), no qual ele confessa “Verdade seja dita, eu carreguei algumas fantasias messiânicas bem potentes desde a infância.”Ele se comparou ao Deus do Antigo Testamento.
Além dos Sonhos
Soros nasceu em uma família de judeus não-praticantes em Budapeste, Hungria, em agosto de 1931. Quando os nazistas ocuparam a cidade em 1944, seu pai pagou um funcionário do governo para dizer que George Soros era seu afilhado. O menino adolescente se mudou para a casa do funcionário e o acompanhou na entrega de avisos de deportação para judeus húngaros. Mais tarde, numa entrevista da CBS, Soros negou sentir qualquer culpa por seu papel: “Eu era apenas um espectador… Eu não tinha nenhuma função em retirar aquela propriedade. Portanto, eu não tinha nenhum sentimento de culpa.”[3]
Em 1947, a família Soros se realocou na Inglaterra, onde George frequentou a London School of Economics (Escola de Economia de Londres). Ele caiu nos encantos do filósofo nascido em Veneza, Karl Popper, que se transformou em seu mentor espiritual. Popper era mais conhecido por seu livro de 1945 The Open Society and Its Enemies (A sociedade aberta e seus inimigos), que desenhou um link filosófico direto entre Platão e Comunismo e Fascismo. Popper desenvolveu sua visão filosófica enquanto frequentava os mesmos círculos vienenses que F.A. Hayek e Ludwig Von Mises, grandes exponentes do livre mercado, e economia de mínimo-governo. Uma das ironias da história intelectual é que Soros incorporou o termo de Popper, Sociedade Aberta, (originalmente derivado do filósofo católico francês, Henri Bergson) no nome de uma rede filantrópica, a Open Society Foundations (Fundação Sociedade Aberta), que promove pautas de esquerda.
Após se formar na London School of Economics (Escola de Londres de Economia) em 1952, Soros acabou se juntando à firma londrina de corretagem Sinter e Friedlander, onde ele virou um trader em segurança internacional. Ele se mudou para Nova York quatro anos depois, para trabalhar em Wall Street. Ele morava na área de Greenwich Village em Manhattan, o centro da contra-cultura dos anos 60. Ele se tornou um grande amigo do poeta de contra-cultura Allen Ginsberg, o qual Soros diz ser responsável por abrir seus olhos para os méritos da legalização de drogas. Em 1969, Soros fundou uma parceria privada chamada Soros Fund (Fundo Soros), depois renomeada Quantum Fund (Fundo Quantum), que em 1985 valia mais de um bilhão de dólares.
Em 1992, Soros marcou seu maior ponto ao desvalorizar a libra britânica. No dia 16 de setembro de 1992, o Soros Fund vendeu mais de U$10 bilhoes em libras, forçando o mecanismo de cotação europeu a desvalorizar a libra. Soros foi chamado de “o homem que quebrou o Bank of England (Banco da Inglaterra). O seu papel em derrubar a libra atraiu criticismo ao redor do mundo, até mesmo do economista de esquerda, Paul Krugman, que escreveu que se o mundo tem investidores como Soros que “realmente fazem o seu melhor para desencadear uma crise por diversão e lucros. Esses novos atores na cena ainda não tem um nome padrão; minha sugestão é ‘Soroi’!”[4]
No final dos anos 80, Soros tinha se tornado uma figura dominante no mercado de moedas e trocas. Em um negócio, envolvendo uma companhia francesa, Soros foi acusado pela autoridade francesa de regulamentação de ações por uso [indevido de] informações privilegiadas. Embora as acusações tenham sido derrubadas pelo governo francês, um promotor estabelecido em Paris reabriu as acusações e Soros foi condenado por usar informação privilegiada. A suprema corte francesa confirmou a condenação de Soros em junho de 2006, mas reduziu a penalidade para FR900.000, praticamente uns miseros trocados para o bilionário Soros.
Ativismo Político
Em 1979, Soros fundou a sua Open Society Foundation (Fundação da Sociedade Aberta). A missão dessa fundação era construir “democracias vibrantes e tolerantes”. No final dos anos 80 ele abriu filiais em Moscou e na Europa Oriental. Hoje, a Open Society de Soros é ativa em mais de 70 países ao redor do mundo. O seu foco central continua sendo modificar os Estados Unidos. Desde o início, Soros dependia dos conselhos de Aryeh Neier, que se tornou presidente de toda Soros Foundation Network (Rede Fundação Soros). Neier veio diretamente de um grupo da New Left, o Students for a Democratic Society – SDS (Estudantes por uma sociedade democrática), que ele ajudou a fundar quando era jovem. Depois da SDS, Neier foi trabalhar pelos próximos 15 anos para a American Civil Liberties Union – ACLU (Sindicato para as liberdades civis americanas), na qual ele virou diretor executivo. Como presidente da Soros Network , Neier deu 869 milhões de dólares em empréstimo para a ACLU. Na sequência de seu trabalho para a ACLU, em 1978 Neier co-fundou a Human Rights Watch (Observatório para Direitos Humanos), que mais tarde se tornou uma das maiores críticas da guerra ao terror, acusando os Estados Unidos de rotineiramente usar tortura e tratamento inumano com os jihadistas capturados no Afeganistão e Iraque. Entre 2000 e 2008, a Open Society Foundation (Fundaçao Sociedade Aberta) deu mais de 6 milhoes de dólares para a Human Rights Watch.[5]
O ativismo político de Soros cresceu após o presidente George W. Bush declarar guerra ao terror depois dos ataques de 11 de setembro. Em uma entrevista ao Washington Post (11 de Novembro de 2003), Soros declarou que derrotar Bush na reeleição havia se tornado “o foco central da minha vida” e uma “questão de vida ou morte”[6]. Ele despejou dinheiro no Center for American Progress (Centro para progresso americano) (2.5 milhões de dólares), e outros 20 milhões na MoveOn.org e American Coming Together (América se unindo), grupos partidários atuantes dedicados a derrotar Bush em 2004. Além disso, o Center for Responsive Politics (Centro de Resposta Política) estima que Soros doou mais de 23 milhões de dólares para diversos grupos com abono fiscal direcionados a derrotar Bush. Soros participou de uma turnê ao redor do país denunciando Bush.
O seu fracasso em evitar a reeleição de Bush em 2004 não impediu Soros de colocar mais dinheiro na sua campanha anti-Bush. Ele apresentou a sua crítica à guerra ao terror no seu livro The Age of Fallibility (A Era das Falhas). Mais adiante, Soros se juntou a outros doadores ao criar um novo grupo, Democracy Alliance (Aliança da Democracia), uma organização para levantar fundos cuja missão é apoiar causas “progressistas” e uma infraestrutura para o ativismo de esquerda.
A Infraestrutura de esquerda do Soros
A infraestrutura que Soros criou é atordoante em seu tamanho. A rede de grupos fundados por Soros abrange lutas por direitos das minorias, “reforma” da justiça criminal, organização comunitária, extensão do assistencialismo estatal, promover a mídia de esquerda, grupos anticristãos, fronteiras abertas, desarmamento americano unilateral, ambientalismo radical, feminismo, acesso ao aborto, governança mundial, legalização de drogas, e eutanásia e suicídio assistido.[7]
Os grupos de ativistas de direitos civis financiados por Soros que visam proteger os Árabes-Americanos das medidas antiterrorismo do governo incluem o Arab American Institute (Instituto Árabe Americano), que afirma que o governo está atacando Árabes-americanos, e o Bill of Rights Defense Comittee (Comitê de Defesa da Lei dos Direitos), que organizou 400 cidades para prometer que não se comprometeriam com o Patriot Act (Lei Patriótica). Um interesse nos direitos das minorias é evidenciado pelas enormes doações de Soros para o Mexican American Legal Defense (Fundo Mexicano Americano de Defesa Legal) e Educational Fund and the National Council of La Raza (Educação e para o Conselho Nacional de La Raza). Os fundos para liberalizar o sistema de justiça criminal é encontrado no Sentencing Project (Projeto sentença), dentre outros grupos apoiados por Soros. Soros financia o ativismo comunitário através do seu apoio ao Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), The Center for Community Change (O Centro por Mudanças Comunitárias), a Gamaliel Foundation, a Ruckus Society, People of the America Way, Democracy for America (Democracia para a América) e Midwest Academy (Academia do Meio-oeste), que foi fundada nos anos 70 e cresceu sob o financiamento de Soros.
A rede Soros não para por aqui. Grupos anticapitalistas e pró-políticas de proteção social expandiram suas atividades drasticamente com a ajuda de Soros. Esses grupos incluem o Center for Economic and Policy Research (Centro para pesquisa Economica e Política), the Center on Budget and Policy Priorities (Centro de Verba e Política de Prioridades), o Ella Baker Center for Human Rights (O Centro por Direitos Humanos Ella Baker), fundado pelo revolucionário comunista Van Jones e o Emma Lazarus Fund. A mobilização política em pró de causas de esquerda é promovida através de financiamento de Soros em grupos como Project Vote (Projeto Voto), Catalist (Catalista), The Progressive States Network (Rede de estados progressistas) e outros. O financiamento de Soros para a mídia de esquerda é encontrado no apoio para o jornal intelectual de esquerda The American Prospect (O Prospecto Americano), The Independent Media Institute (Instituto de Mídia Independente), The Nation Institute (Instituto da Nação), Media Matters for America (A Mídia importa para a América) e o Sundance Institute, que possui dinheiro de Soros através do Soros Documentary Fund (Fundo para Documentários de Soros) para produzir documentários sobre “justiça social” e “mudança social˜.
Financiando o Black Lives Matter
O Black Lives Matter – BLM recebeu financiamento de múltiplos grupos apoiados por Soros, incluindo pelo menos 33 milhões de dólares em um ano que apoiaram ativistas de basee da região durante os protestos de Ferguson em 2014.[8] A variedade de organizações envolvidas no Black Lives Matter em Ferguson incluíram, dentre outras, a Samuel Dewitt Proctor Conference (A Conferência Samuel Dewitt), Drug Policy Alliance (Aliança para Políticas de Drogas), Make the Road New York (Faça a Estrada Nova York) e Equal Justice USA (Justiça Igual EUA). Tropas no solo lançadas para apoiar o Black Lives Matter em Ferguson incluíram Sojourners, The Advance Project (Projeto Avance), Center for Community Change (Centro para Mudança em Comunidade) e redes da Gamaliel Foundation, todos financiados em parte por Soros. Opal Tometi, co-fundador do Black Lives Matter, dirige a Black Alliance for Just Immigration (Aliança Negra para Imigração Justa), um grupo para o qual Soros deu 100 mil dólares em 2011, de acordo com os dados fiscais mais recentes da Open Society Foundation (Fundação Sociedade Aberta). Colorlines (linhas de cor), um site de notícias online que recebeu 200 mil dólares da fundação Soros através da sua organização patrocinada Race Forward (Corra para Frente), publicou incansavelmente sobre Ferguson. Em 2015, Soros deu 5.4 milhões de dólares para os esforços de ativistas de Ferguson e Staten Island, com metade desses fundos direcionados a Ferguson.
Resumidamente, milhões de dólares foram gastos para destruir Ferguson, deixando a cidade racialmente mista como mais um subúrbio empobrecido de St. Louis. Pense como esse dinheiro poderia ter sido gasto para melhorar a cidade em vez de contribuir para a agenda destrutiva do BLM. O BLM está apenas começando. Mês passado a Fundação Ford e outros doadores não divulgados anunciaram um plano de doar incríveis 100 milhões de dólares para o BLM.
Infiltração Católica
Os leitores do Mindszenty Report devem estar atentos as organizações apoiadas por Soros e desenhadas para liberalizar a Igreja Católica e contra igrejas evangélicas Cristãs. O dinheiro de Soros é importante para a Catholics In Alliance for the Common Good (Católicos em Aliança para o Bem Comum), cuja missão é se opor a “ganância, materialismo e individualismo excessivo” que parece inerente ao capitalismo. People Improving Communities through Organizing (Pessoas melhorando Comunidades através da Organização), outra organização que Soros contribui, incentiva ativismo social e mudança social radical por pessoas de fé. Soros também apoia o Catholics for Choice (Católicos por Escolha), que apoia aborto-por-demanda. Além disso, Soros contribui para o Center for Reproductive Rights (Centro por Direitos de Reprodução), Choice USA (Escolha EUA), NARAL, Pro-Choice America (América Pro-escolha), A National Abortion Federation (Federação Nacional de Aborto) e a Planned Parenthood (Paternidade Planejada). Recomendamos que nossos leitores compartilhem essa [edição do] Mindszenty Report com seus bispos locais.
Organizaçoes pro-imigraçao apoiadas por Soros incluem, apenas para citar algumas, a The American Immigration Council (Conselho para Imigraçao Americana), Immigration Legal Council (Conselho legal para Imigração), que promove cidades santuário, Casa de Maryland, que oferece sessões para imigrantes ilegais conhecerem os seus direitos, o Migration Policy Institute (Instituto de Políticas Migratórias), e outras organizações de defesa jurídica. No Wall Street Journal de 20 de setembro, Soros anunciou planos para gastar 500 milhoes de dólares na sua organização sem fins lucrativos em “investimentos que especificamente endereçem as necessidades de migrantes, refugiados e comunidades anfitriãs” ao redor do mundo. O ambientalismo radical é bem financiado através da Tides Foundation, o Earth Island Institute (Instituto Ilha Terra), Earthjuice (Suco da Terra), Friends of the Earth (Amigos da Terra) e Green for All (Verde para todos).
Os Estados Unidos são o foco primário das atividades de Soros, mas seu alcance é internacional. Uma rápida olhada no website da Open Society Foundation mostra a total extensão das suas doações, com valores específicos, para organizações europeias envolvidas em políticas de esquerda, mobilização para votos da juventude, ativismo anti-guerra, ambientalismo radical e mídia de esquerda. Frequentemente as contribuições são de menos de 100 mil dólares para projetos específicos, mas a lista destes projetos cobre cerca de 50 páginas, apenas para projetos de 2014.[9]
A infraestrutura de Soros é espantosa. Ele se empenha em mudar o mundo, mas sua missão começa com mudar a politica americana. Ele é um dos maiores doadores da campanha presidencial de Hillary Clinton. As organizações financiadas por ele como as de mídia, de organização comunitária, de mobilização de votantes e outras fundações estão mobilizadas para colocar a Hillary Clinton na Casa Branca em 2016. O Center for Responsive Politics (Centro para Políticas Responsivas) descobriu que até o momento na campanha política de 2016, Soros é o 6o maior contribuinte, com 12 milhões de dólares doados diretamente a candidatos de esquerda. Não é coincidência que o filho de Soros, Alexander, se encontrou publicamente com o companheiro de campanha de Hilary, Tim Kaine.
O controle completo da política americana pelo esquerdista partido Democrata não será atingido e feito de maneira permanente sem mudanças estruturais. No entanto, documentos recentes da WikiLeaks, hackeados na Open Society Foundation de Soros, revelam que Soros possui planos maiores do que apenas financiar grupos progressistas chaves. Ele quer reconfigurar o sistema político através de mudanças nos métodos através dos quais o censo dos EUA é realizado para garantir que grupos de minorias e distritos eleitorais favoreçam o partido Democrata.[10] Os vazamentos revelam que a Open Society Foundation está financiando grupos para “influenciar as dotações do escritório do Censo dos EUA” para mudar os métodos pelos quais categoriais raciais são contabilizadas para o próximo censo de 2020. Esse censo será crítico para determinar reproporcionamento dos assentos da Casa.
Em um documento intitulado “Voting Rights Portfolio Review: Outcomes Summary” (Revisão do Portfolio de Direitos de Votos: Sumário de Resultados), dos programas da Open Society dos EUA, o presidente da fundação, Chris Stone, direciona oficiais da fundação para revisar o campo de direitos de voto e empréstimos relacionados. Stone aponta para quatro grupos que são essenciais para fazer pressão e influenciar a metodologia do Censo em 2020. Esses grupos são a National Association of Latino Elected and Appointed Officals – NALEO (Associaçao Nacional de Lations eleitos e funcionários do governo), a Leadership Conference (Conferência de Liderança), Asians Americans Advancing Justice (Justiça Avançada de Asiáticos Americanos) e Demos. Stone escreve “Defensores tem cerca de um ano e meio para influenciar a dotação do Censo, o redesenho das categoriais raciais no instrumento do censo de 2020 e políticas sobre como contar pessoas que estão encarceradas. Os tópicos do Censo devem ser apresentados ao Congresso até abril de 2017”.[11]
Stone observa que o NALEO’s Educational Fund é crítico para educar os responsáveis pelas políticas do Censo de 2020. A Community Survey (Pesquisa de Comunidade), ele escreve, subrepresenta os Latinos em todos os níveis. Ele urge aos grupos para pressionarem os especialistas no Censo para assegurar que os grupos de minorias não estão subrepresentados e que as minorias na prisão sejam incluídas completamente no questionário. Os números de assentos na casa devem crescer na Florida, Arizona, North Carolina, Colorado e Oregon. Estados esperados a perder assentos incluem Alabama, Illinois, Michigan, Minnesota, New York, Ohio, Pennsylvania, Rhode Island e West Virginia.
Os vazamentos revelam o envolvimento de Soros em eleições Israelenses e Europeias. O documento incluía “List of European Elections 2014 Projects” (Lista de Projetos para Eleições Europeias 2014 ). O memorando inclui mais de 90 projetos de Soros na Europa para influenciar resultados de eleições.
Um Mestre de Fantoches Cuidadoso
O alcance de Soros é algo tirado de ficção científica sobre manipuladores de fantoches buscando dominar o mundo. Nós sabemos que Soros deu mais de 30 milhoes de dólares para grupos trabalhando para Hilary. Nós sabemos da megalomania de Soros de transformar a política e sociedade americanas. Ele nao nega seus esforços para mudar a américa e o capitalismo mundial em nome da democracia, direitos humanos e justiça econômica, racial e sexual.[12] Mas o que Soros pensa que será o resultado final? A resposta deveria começar com um entendimento de que Soros e outros bilionários progressistas realmente acreditam que o mundo será melhor administrado por homens e mulheres como eles, e os políticos que eles ajudam a eleger, que vão, por sua vez, selecionar os burocratas para gerenciar seus programas. Eles buscam ordem mundial, que vai chegar, ao que parece, em meio a um mundo caótico.
Eles têm uma certeza: Estamos entrando em uma era de caos e se não estivermos preparados para isso e falharmos em ver que os sonhos de Soros serão nosso pesadelo, vamos nos encontrar fazendo o papel de fantoches de madeira numa corda controlada pelos nossos mestres.
[*] Cardinal Mindszenty Foundation. “George Soros and World Disorder”. Mindszenty Report, Outubro de 2016.
Tradução: Ana Luiza
Revisão: Rodrigo Carmo
[1] Maiores detalhes sobre Soros podem ser encontrados no livro de David Horowitz and John Perazzo, A “The Shadow Party and the Shadow Government: George Soros and the Effort to Radically Change America” (2001); Media Research Center, “George Soros: Godfather of the Left” (2012); Rachel Ehrenfeld and Shawn Macober, “The Man Who Would be Kingmaker” (2004); Neil Heab, “George Soros’s Social Agenda for America” (2003).
Há muitas biografias completas sobre Soros, e ele próprio escreveu inúmeros livros, incluindo um muito peculiar, Underwriting Democracy (1991).
[2] “The Billionaire Who Built on Chaos — George Soros,” The Independent, June 3, 1993.
[3] Quoted in “George Soros,” Discovernetworks.org,
http://www.discoverthenetworks.org /individualProfile.asp.
[4] Paul Krugman, The Accidental Theorist and Other Dispatches from the Dismal Science (1999), p. 160.
[5] “George Soros,” Discovernetworks.org,
http://www.discoverthenetworks.org /individualProfile.asp.
[6] Laura Blumenfeld, “Deep Pockets vs. Bush, Financier Contributes $5 Million More in Effort to Oust President,” Washington Post, November 11, 2003; Jane Mayer, “The Money Man,” The New Yorker, October 18, 2004; and “George Soros,” Discovernetworks.org, http://www.discoverthenetworks.org /individualProfile.asp.
[7] Para ver a lista completa de organizações, ver “George Soros,” Discovernetworks.org, http://www.discoverthenetworks.org /individualProfile.asp, and “Organizations Funded Directly by George Soros and His Open Society Foundations,” Discoverthenetworks.org, http://www/discovertheworks.org/viewSubCategory.asp?id=1257.
[8] Kelly Riddell, “George Soros Funds Ferguson Protest, Hopes to Spur Civil Action,” Washington Times, January 14, 2015.
[9] https://www.opensocietyfoundations.org/grants.
[10] Leaked Doc: Soros Open Society Seeks to Reshape Census, Electoral Districts,”
http://www.breitbart.com/biggovernment/2016/09/22/leaked-doc-soros-open-society-seeks-reshap-census-electoral-districts.
[11] “Hillary’s Puppet Master,” Investor’s Business Daily,
http://www/investors.com/politics/editorial/george-soros-the-hillary-democrats-billionaire-puppetmaster.
[12] Caroline Glick, “Soros’s Campaign of Global Chaos,” Real Clear Politics, August 26, 2016.
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