Já ouvi muitas críticas ao cinema brasileiro que batem na tecla de que aqui roteiro pinga sangue: ou é violência; ou é pobreza; ou são os dois, dizem. “Notícias de uma guerra particular”, “Palace II”, “Cidade de Deus”, “O invasor”, “Ônibus 174″, “Cidade dos Homens”, “Carandiru”, “Tropa de Elite”, são só alguns filmes que, de uma forma ou outra, estão ambientados nisso. Sendo verdade ou não, sempre tento ver as entrelinhas das histórias. Lembram de “Sinais”, do Mel Gibson? O filme não queria falar de alienígenas: Esse era só o pano de fundo para ambientar um assunto bem maior.
Acontece que no dia 22 de julho chega mais um filme tupiniquim nos cinemas: “Assalto ao Banco Central”. Sim, um filme sobre o famoso assalto ao Banco Central do Brasil, em Fortaleza. O trabalho foi rodado em película 35mm. Duzentas e vinte e duas latas para ser mais preciso. No elenco, alguns nomes do primeiro escalão, como Lima Duarte, Milhem Cortaz, Tonico Pereira, Milton Gonçalves, Antonio Abujamra e Gero Camilo.
Honestamente? Vou assistir, claro. Mas sem criar grandes expectativas. É óbvio que veremos violência e pobreza, mas tentarei encontrar o que tem (e se tem) além disso. E confesso para vocês: minha maior curiosidade é a estréia do Marcos Paulo como diretor de cinema. Não se enganem: Esse cara é fera. Dirigiu até Roque Santeiro, sucesso da década de 80″.
E se você ainda não viu o trailer, chegou a hora:
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie