Com aquela já manjada técnica de permitir o acesso aos poucos, por convite (que ainda funciona, que fique bem claro), o Google abriu as portas de seu + (Plus), sua nova empreitada xoxamediática. Enquanto o mundo (ou pelo menos os leitores do Mashable, como o Cris Dias comentou no ano passado) comemora o Social Media Day, o novo candidato a bola da vez começa a ser experimentado por aí.
Minha primeira impressão geral do Google+ é a de que o serviço tem que ser melhor integrado às outras redes existentes, principalmente o Twitter, sendo que o que é possível integrar hoje não é tão intuitivo assim. Por exemplo: supondo que eu queira compartilhar as fotos do PicPlz ao Google+, eu teria que configurar primeiro uma integração com o Picasa, único com suporte nativo. As outras redes são apenas linkadas no Perfil, a versão 2.0 do seu antigo Google Contas. Mas como também acredito que a ferramenta poderá evoluir, o melhor adjetivo para a experiência é interessante. Mais do que foram Wave e Buzz (direta ou indiretamente resgatados no Plus).
Algumas coisas para se ficar de olho:
Organização em círculos: Começa aqui a sua viagem pelo Google+. Quando se adiciona um amigo, pede-se de cara que ele faça parte de um ou mais círculos de amizade. Você pode ter um círculo mais generalista, como o Amigos (já pré-estabelecido) ou, por exemplo, criar um para compartilhar de maneira mais privada algumas informações. Por causa disso, o Google+ realmente soa como uma releitura do falecido Wave, mas ele vai além em features e simplicidade de uso.
Hangout: ontem, enquanto os primeiros blogueiros deste Brasil varonil começavam a testar o Google+, o Hangout foi a feature que mais impressionou. Uma simplificada vídeo-conferência entre amigos que fica aberta a quem quiser brincar também. Todo mundo junto.
Android App: Sim, saiu primeiro para Android, que é a plataforma mais usada do mundo e é do Google, oras, mas deve vir em breve para o iPhone também. Possui uma navegação bastante simplificada, com todas as opções de compartilhamento de fotos, vídeos e textos, acompanhamento em tempo real dos posts de seus amigos e…
Huddle: Feature disponível apenas no aplicativo, o Huddle é um sistema bastante semelhante ao Whatzapp, com a vantagem de selecionar-se de uma maneira mais simples o envio de mensagens para, por exemplo, todas as pessoas em seu círculo social. Outra vantagem, em minha opinião, é que a base de usuários do Google+ tende a ser maior (pelo menos o Google aposta nisso), e quando isto acontecer, Huddle e Google Talk poderão praticamente se tornar um serviço só.
Sparks: Uma feature que provavelmente deve ser melhor acabada e funcionar de acordo com os conteúdos que os usuários passarem a compartilhar via Google+. O Sparks oferece alguns links a partir de um tema dado pelo usuário (isso, uma busca). Não vi grande vantagem, por enquanto, mas ele deve ganhar força quando o botão +1 (este que você já vê decorando os posts do B9) decolar.
É claro que é cedo para qualquer previsão sobre o Google+. O Google está numa tentativa que parece ser um pouco mais interessante. Ainda passa longe de ser uma alternativa ao Facebook. Mas se fizer todas as lições de casa de integração de serviços e inteligência de uso, quem sabe?
Para saber mais, veja todos os vídeos do Google sobre o Google+ (em inglês) aqui. E aguarde o seu convite, que uma hora ele virá!