Apesar de jurar de pés juntos que considero o SNES o melhor videogame de todos os tempos e de adotar o Mario e sua iconografia clássica como extensões da minha própria personalidade, venho há tempos sendo taxado de hater da Nintendo. Ultimamente minhas análises dos esforços da Big N são extremamente pessimistas, o que aparentemente levou alguns dos leitores à conclusão de que mantenho uma posição quase dogmática de odiar a empresa e tudo que ela produz.
Naturalmente, não é o caso. A Nintendo fez uma imensa parte da minha infância, como deve ser o caso de muitos vocês. Eu gostaria muito de ver a Nintendo repetir nesta futura geração os sucessos do Wii e do DS — inovações que praticamente definiram esta geração dos consoles —, mas temo que o reinado da Nintendo acabou.
Ao contrário do GameCube (que ocupou a lanterna de sua direção por causa da falta de interesse dos produtores independentes), eu sinto que toda a filosofia por trás do 3DS está errada. Eu espero muito estar enganado, mas tudo parece indicar o contrário. Explico.