O jornalismo tradicional imputava ideias e conceitos em
uma sociedade pré-formulada e estruturalmente composta por elementos que
basicamente não possuíam os mecanismos necessários para maiores questionamentos
e interpretações de uma informação colocada. Nem mesmo as precárias vias da
carta do leitor ofereciam uma continuidade significativa de um assunto, já que
o tempo em que se levava para filtrar, censurar e editar as correspondências
fazia com que um determinado tema caísse no esquecimento com as edições
posteriores.
Com as redes sociais, uma notícia nunca morre. A
instantaneidade com que uma informação é testada e questionada faz com que um
turbilhão de colocações sobre um mesmo tema seja exibido por todos e para todos
na rede, sem contar o fato de que a informação cria vida própria
pós-publicação, sendo trabalhada no local…
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