Pode até ser bobeira minha (será?), mas sempre vi a década de 70 como um momento em que todos os Astros do universo entraram em sinergia e mandaram muitas idéias, inspirações e originalidade para os “astros” aqui da Terra. Pensem no portfólio: Jornada nas Estrelas, Grease, Tropicalismo, Andy Warhol, O Poderoso Chefão, Led Zeppelin, Laranja Mecânica, Yves Saint Laurent, The Police, The Who, Alice Cooper, Tubarão, Kiss, Depp Purple, Trio Mocotó, Chapolin, Calça Jeans, Farrah Fawcett, Blaxploitation…
Espera aí… Blaxwhat!? Black + Exportation = um forte movimento (no começo dos anos 70) que alavancou uma série de filmes, em que os principais atores eram negros, lutando contra vilões (brancos) e divulgando toda a black culture pelo mundo. Como, por exemplo, as trilhas sonoras: que sempre foram um espetáculo à parte! É só lembrarmos de Isaac Hayes, em “Shaft”. Foda ao cubo!
Deuses como Curtis Mayfield, James Brown, Barry White e Marvin Gaye criaram as funkeiras mais incríveis para acompanhar esse tipo de filme. E nesse fantástico universo cultural está “Coffy”. Um filme de 1973, musicado por Roy Ayers. Que na época tinha 33 anos, devorava o vibrafone e cantava feito um diabo.
Esse obscuro disco – que leva o mesmo nome do filme – se tornou um símbolo da Blaxploitation, graças a músicas como “Coffy is The Color of your Skin”.
É possível encomendar esse discos em lojas especializadas de São Paulo, pela Amazon, ou colocar seu fone de ouvido, clicar no vídeo abaixo, e se borrar nas calças! E hoje, um dia tão especial para nós (por conta do novo B9), espero que este som sirva de inspiração para vocês, assim como sempre serviu para mim!
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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