Rio de Janeiro – A sociedade parecia ter tudo para dar certo. Alex Morais tinha todo o equipamento de um salão de beleza e um amigo dele, o espaço alugado para uma barbearia. Animado com a perspectiva, ele se formalizou em outubro passado como Empreendedor Individual (EI). A primeira providência foi pedir R$ 5 mil usando a linha de microcrédito. Deste total, gastou R$ 3.500 para pagar dívidas antigas e o restante seria usado como capital de giro. Mas nem deu tempo de batizar o novo espaço. No terceiro mês, Morais voltou ao banco e pediu mais R$ 10 mil reais para refinanciar o primeiro empréstimo e ganhar mais fôlego. De saldo, sobraram várias lições. A primeira delas, diz ele, foi fazer os cálculos errados.
“Paguei tudo o que devia para limpar meu nome e achei que ainda ficaria com capital de giro suficiente para dois meses. Não deu certo porque o meu sócio, que ficaria com o custo de reposição do estoque, logo me avisou que iria desistir. Deveria ter feito a proposta de dividir tudo pela metade”, relata.
Fazer sociedade com alguém que não tem a mesma visão do negócio foi a segunda constatação. “Eu preciso de muito mais produtos do que um barbeiro. Além do mais, ele não estava acostumado a receber clientes do jeito que um salão de beleza precisa e, por isso, discordou da contratação de uma recepcionista e achou até desnecessário servir água e café para as clientes”.
Com os problemas se acumulando, o cabeleireiro foi se dando conta da mais valiosa lição de um negócio: tudo o que é acordado, tem que ser colocado no papel e assinado pelos proponentes. “Tenho certeza que meu sócio não usou de má fé. Fomos ingênuos, apenas cometemos erros de marinheiros de primeira viagem”.
Para resolver a questão, Morais traçou um plano. Até dezembro, calculou cuidadosamente o que precisa faturar para pagar as dívidas e limpar o caminho para novas perspectivas. “Já avisei para os meus filhos que ninguém vai ganhar presente de Natal e também, nada de viagens ou passeios nas férias. Não posso deixar meu nome sujar de novo. Quero dar um salto em 2012 e por isso, vou até fazer um curso no Sebrae para aprender a me planejar. Nem quero falar o nome do salão agora, vou guardá-lo para dar boa sorte na nova fase”, declara.
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