Rio de Janeiro – O I Seminário Internacional de Economia Criativa, que começa hoje (20) e termina nesta quarta-feira (21), aponta caminhos para transformar criatividade em bons negócios. O evento é uma realização do Instituto das Indústrias Criativas e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o patrocínio do Sebrae. Representantes da Inglaterra, Colômbia e Estados Unidos estão reunidos com gestores públicos, economistas e promotores brasileiros na zona sul da cidade.
As mudanças que deverão tomar conta do Rio de Janeiro com a chegada de dois mundiais, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, serviram de tema para o painel de abertura “Onde tudo começa: a criatividade na base da revitalização urbana”. Para Heliana Marinho, gerente de Economia Criativa do Sebrae no Rio de Janeiro, as modificações têm que ser planejadas. “É preciso pensar nos modelos que podem ser adotados, visando estimular negócios inovadores com base em tecnologias, que fazem a conexão entre os setores culturais, novas mídias, design e entretenimento. A definição de políticas a longo prazo é essencial para o crescimento dessa indústria”, reforçou.
A cidade inglesa de Liverpool superou a depressão econômica ao começar a investir na indústria criativa. O processo, que começou há cerca de 10 anos, contabiliza mais de 40 empreendimentos, a maioria de micro e pequenas empresas. Desenvolvimento de jogos eletrônicos, softwares e designers são exemplos de negócios que se instalaram na cidade. “Criamos um pólo com toda a infraestrutura”, explica Kevin McManus, fundador da Creative Industries Business Suport (ACME).
Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura (Unesco) mostra que o comércio de bens criativos dobrou entre 2002 e 2008. O faturamento passou de US$ 205 milhões para RS$ 407 milhões, o que representa um crescimento médio de 11,5%. “O Sebrae tem percebido a importância da economia criativa na geração de negócios. Temos duas vertentes: uma é o acordo com o Ministério da Cultura para atender às demandas específicas desse setor e a outra é a melhoria do atendimento nos estados, em segmentos com grande potencial de negócios: audiovisual, editorial, radiodifusão e artes contemporâneas”, explica Débora Mazzei, coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae.
“Economia criativa não significa lidar com setores marginalizados. É preciso pensar inclusive em linhas de financiamento que encarem a criatividade como indústria limpa e com alto potencial de geração de renda”, reforça a economista Lídia Goldenstein, da empresa paulistana In Mode.
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