Essa semana minha coluna aqui no Tecnoblog atrasou um pouquinho… é que eu estava esperando algumas novidades importantes, como a MP do Bem para tablets e o lançamento do Ypy da Positivo, e algumas respostas de emails que encaminhei a especialistas com dúvidas sobre o tema.
Vocês, leitores do Tecnoblog, já sabem o quanto desejo ver nossa indústria nacional prosperando, mais pessoas sendo incluídas no mundo digital — que nos dias de hoje é questão de cidadania — e nossos índices educacionais saírem dos números vergonhosos que temos hoje.
No meu blog, reagi com entusiasmo ao anúncio do Ypy, da Positivo, o primeiro tablet brasileiro. Mas é preciso deixar bem claro algumas coisas:
1. O Ypy não foi feito para competir, em termos de hardware, com o Xoom ou o Galaxy Tab da Samsung. O acabamento é bem feitinho, mas por dentro, certamente não terá o poder de processamento dos concorrentes. O público é outro. O objetivo é levar os tablets à classe C.
2. O que mais me animou no Ypy não foi o hardware. A Positivo Informática tem longa tradição em softwares educacionais, e eu os conheço há décadas. Aliás, cresci acompanhando-os, aqui em Curitiba. E a empresa sinalizou que pretende portar seus softwares para o tablet, além de estimular terceiros a desenvolverem os seus — vide a Loja Positivo de apps. Sempre falo isso isso aqui no blog: o maior potencial dos tablets está na educação, desde, lógico, que sejam inseridos em rígidos protocolos pedagógicos.