Durante a conferência em que apresentava os resultados financeiros da Apple, o CEO Tim Cook afirmou que a China se tornou o segundo maior mercado mundial para os iPhone, iPad, iPods e computadores Macintosh, atrás apenas dos Estados Unidos.
Segundo o executivo, o país foi responsável por 16% das vendas globais da companhia no último trimestre, arrecadando a soma de US$ 4,5 bilhões – aumento de nada modestos 400% em relação ao ano passado.
A Apple começou a comercializar oficialmente seus produtos no país há um ano, através de seu site e de 6 lojas físicas e outros 200 “pontos de venda premium” espalhados em volta da grande muralha. “Eu nunca imaginei que existiria um país com tanta gente subindo para a classe média que teria tanto interesse em comprar os produtos produzidos pela Apple”, disse Cook durante a apresentação dos resultados da companhia. “O céu parece ser o limite”, completa.
Apesar de tanta animação, Shaun Rein, diretor do China Market Group, acredita que o desempenho da empresa da maçã na China poderia ser melhor. “Eles ainda não abriram muitas lojas. (…) Para suprir a demanda, deveriam acelerar muito, muito mais a abertura de novas unidades”, afirmou à rede de notícias Bloomberg.
“O mercado chinês suportaria mais 100 lojas com facilidade”, encerra.
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