Um conjunto de pernas biônicas, projetadas para serem usadas como um exoesqueleto em pacientes com problemas de locomoção, se tornou o primeiro equipamento do tipo a ser homologado para venda no Reino Unido.
Desenvolvido or dois engenheiros britânicos e, atendendo pelo nome de Rex, o modelo conta com 29 computadores embarcados e mais de 100 sensores capazes de deixar o conjunto “extremamente estável” nas mais diversas situações. Segundo seus criadores, os primeiros esboços do aparelho surgiram há 8 anos.
“Existem muitas complicações secundárias ao se usar uma cadeira de rodas. Não usar as pernas, não ficar de pé e não caminhar provocam uma série de problemas médicos. Então pensamos que poderíamos fazer alguma coisa diferente. Nós queríamos fazer com que as pessoas ficassem de pé novamente”, afirmou Robert Irwing, que pouco antes do começo do projeto foi diagnosticado com esclerose múltipla e é um dos criadores do aparelho, ao lado do colega Richard William.
Ao contrário de outras soluções autônomas de mobilidade que estão sendo desenvolvidas pelo mundo, Rex é “vestido” como uma calça por seu usuário, sem intervenções na parte de cima do corpo.
O controle é feito por um joystick que fica na altura das mãos do usuário.
Segundo a dupla de criadores, o maior desafio para a construção de Rex foi produzir uma tecnologia completamente nova. “Tivemos que produzir cerca de 8 mil peças por nossa conta. Isso foi relativamente caro”, diz Little. Aos interessados, até o momento o equipamento tem o valor proibitivo de 95 mil libras esterlinas, ou R$ 260 mil, mas até ano que vem a disseminação da tecnologia deverá fazer com que esta cifra caia para módicos R$ 210 mil.
Com informações: BBC
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