Está rolando nos EUA a CETW, um evento voltado para a consumer experience. Ontem, representantes de algumas das principais empresas do país – Coca-Cola, Avis Budget e BETTING – falaram sobre suas experiências em torno do redesign de quiosques que sejam mais atraentes para seu público. No caso da Coca, o exemplo dado foi a Freestyle, uma nova máquina de vender refrigerante que oferece muito mais do que… bem, refrigerante, é claro.
A Freestyle é uma máquina interativa que conta com uma tela touchscreen de 46 polegadas, que permite que os consumidores vejam videos e comerciais, joguem e… comprem refrigerante. Só que até a escolha em si pode se tornar uma experiência nova e personalizada. Isso porque a máquina permite que você misture vários refrigerantes em um só, criando sua própria receita.
É mais ou menos o que você fazia quando criança, quando rolava uma festa de aniversário e o mais gostoso era misturar Coca-Cola, Fanta e Sprite para ver com que gosto ia ficar. Só que, agora, isso é feito com a ajuda de um computador.
A gente sabe que tem cases muito mais legais da Coca-Cola espalhados por aí. Então, o que chamou nossa atenção nisso tudo? Bom, primeiro porque a Freestyle não é apenas uma ação de comunicação, mas um equipamento de venda. Segundo que a Coca resolveu compartilhar suas impressões.
Jeff Busch, o diretor da Coca que participou do painel, disse que o objetivo da marca é tornar a venda um destino de uma viagem que seja única e divertida. E quais as lições que a Coca-Cola aprendeu com este projeto?
Máquinas de self-service devem ser simples, mas customizáveis. Consumidores são inteligentes. Se a interface for intuitiva, ela dispensa instruções. É por isso que a customização é tão importante: ela deve estar em perfeita sintonia com o público que irá atender.
No caso da Freestyle, cada máquina tem um computador com uma rede sem fio e um endereço IP. Desta forma, a Coca consegue oferecer conteúdos diferentes para um campus universitário, um shopping ou um parque de diversões. Isso não significa elaborar demais. Manter a simplicidade é sempre a melhor escolha. Afinal, o consumidor não pode ficar confuso.
Ah, e caso você esteja se perguntando… sim, as vendas aumentaram em todos os lugares onde a máquina foi instalada.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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