O que isso significa? Confira uma entrevista exclusiva em vídeo em que o criador do Startup Genome explica a questão e faz parceria com nosso site para oferecer consultoria e benchmarking (internacionais) às startups.
Para Ron Bergman (@marketsensei), israelense estudante de PhD no Vale do Silício e criador da única pesquisa (agora transformada em software de benchmarking) que desvenda as dinâmicas das startups. A partir do estudo de mais de 3 mil startups mundo afora, em parceria com uma série de incubadoras e aceleradoras, eles identificaram 4 perfis básicos de startups:
- automatora: focada no consumidor, centrada em produto, auto-serviço, de execução rápida, geralmente automatizam um processo manual – Google, Dropbox;
- transformadora social: massa crítica, crescimento espetacular de usuários, mercado do tipo “o-vencedor-fica-com-tudo”, usabilidade complexa, efeito de rede, tipicamente cria novas maneiras de as pessoas interagirem – eBay, Skype;
- integradora: geração de leads, alta certeza, centrada em produto, monetização cedo, foco em PME, mercados menores, geralmente pega pequenas inovações da web e adapta para pequenas organizações – Zendesk, GetSatisfaction;
- desafiante: vendas corporativas, alta dependência de consumidores, mercados complexos e rígidos, processos de venda repetitivos – Oracle, Atlassian.
De acordo com o estudo, as fases percorridas por uma startup são:
- descoberta;
- validação;
- eficiência;
- escala;
- sustentação;
- conservação.
Quando uma startup preenche o questionário do Startup Genome, vai recebendo as próximas perguntas de acordo com as respostas anteriores, refinando dentro da sua área de atuação. A equipe identificou, categorizou e parametrizou 5 dimensões (ou áreas) de uma startup e indica quando há um desbalanço entre elas. Quando um aspecto é desenvolvido mais que os outros, ou menos, acontece o que eles chamam de “escala prematura” -apontada como motivo de dificuldades ou falha (fail) em 74% das startups (leia as 12 lições sobre escala prematurado e os padrões de sucesso e insucesso).
Ao responderem o questionário, os interessados descobrem o seu tipo de startup, a fase em que ela se encontra, o balanço entre as áreas, recebe dicas e ainda pode comparar com outras startups do mesmo tipo.
Outras matérias que já publicamos sobre o assunto: sobre Startup Genome (primeiros resultados do estudo); sobre Startup Compass (fase em que o estudo virou software “ato-atendimento”).
Então, fica o chamado: faça o auto-exame da sua startup!