Um estudo recente da Universidade de Milão apontou que todos os usuários do Facebook estão separados por aproximadamente cinco pessoas (4,7 para ser mais exato). Teorias como a dos seis graus de separação sempre existiram, mas agora essas conexões se tornaram ainda mais palpáveis, na medida em que podemos visualizá-las na tela do nosso computador. Faça um teste: escolha uma personalidade aleatória, como o Mark Zuckerberg, por exemplo, e tente traçar uma linha de contatos em comum. Tenho certeza de que a proximidade será muito mais estreita do que você imagina.
Isso me faz lembrar de um vídeo do Steve Jobs que anda circulando pela web, no qual ele fala que as maiores mudanças do mundo foram realizadas por pessoas tão inteligentes quanto qualquer outra. Na opinião dele, ideias disruptoras estão mais relacionadas a uma mudança de foco e atitude do que pura inspiração. Parece óbvio, mas às vezes temos dificuldade em perceber isso. E terminamos utilizando essa visão limitada para inventar desculpas que justificam a nossa falta de criatividade e inovação.
É muito mais fácil se acomodar e pensar que grandes ideias são apenas para grandes gênios e líderes. Mas e quando acaba o mito e descobrimos que as tais mentes brilhantes do nosso tempo são relativamente parecidas com a gente? E que, por um acaso da vida, talvez nos encontremos batendo um papo ou tocando um projeto juntos? Resta apenas parar de esperar a inspiração chegar e começar a trabalhar para fazer a ideia acontecer. Falar é fácil. Sei disso. E o Zuckerberg está longe de ser aquele vizinho do amigo do seu primo. Mas, assim como ele, a sua grande ideia pode estar mais próxima do que você imagina.