Em agosto do ano passado, a Harley-Davidson cortou relações com sua agência de longa data, a Carmichael Lynch, para trabalhar com a novata Victor & Spoils.
A questão é que a V&S não é uma agência comum, pois foi fundada com base no crowdsourcing, recebendo ideias de qualquer pessoa interessada em criar para os briefings divulgados.
A primeira campanha da Harley nessa nova fase estreia hoje, um comercial criado por Whit Hiler, chamado pela Victor & Spoils de “um amador apaixonado”.
O filme “No Cages” promove a nova ferramenta HD1 da lendária fabricante de motos, que permite personalizar online uma 1200, e em quatro semanas receber a sua obra prontinha.
A proposta ousada da V&S chamou atenção do mercado na época em que foi anunciada, ainda mais depois de ter abocanhado a conta de uma marca tão desejada por qualquer agência do mundo. O problema é que esse comercial colaborativo da Harley é tão primeira ideia que envergonha.
Eu sou defensor do crowdsourcing. Comunicação não é ciência, e o poder de um “amador apaixonado” sempre será capaz de gerar criações melhores ou piores do que de profissionais. Mas sério que no meio de tantas ideias enviadas, pessoas presas em jaulas para falar de liberdade foi a melhor delas?
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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