Ainda existe (especialmente no Brasil, pelo que percebo) um sentimento generalizado de que videogame é coisa “de criança” ou, pior ainda, coisa “de nerd”. E enquanto na internet se identificar como nerd é não apenas aceitável como até encorajado, no mundo real o termo ainda é um estigma.
E isso é particularmente verdade em relação às garotas. As meninas, falando de forma geral, não são o público-alvo dos videogames. É por isso que observa-se uma curiosa disparidade: enquanto mulheres compõem aproximadamente 50% da população, a fatia de garotas gamers é uma porcentagem bem menor.
Existe um motivo pelo qual o fenômeno da menina gamer ganhou tanta tração na interwebs nos últimos anos: porque é (ou era) bastante incomum para uma menina admitir que curte videogames. Aliás, parece-me que o fenômeno está atingindo massa crítica, ao ponto de que já existe uma má vontade em relação às garotas gamers estereotípicas. Este artigo do GamesRadar esmiúça os mais frequentes clichês das garotas que gostam (ou alegam gostar) de videogames.
Este é um dilema enfrentado por uma multidão de gamers: atrair as parceiras pro seu hobby. Se você já tem a sorte, como é o meu caso, de ter uma parceira que joga videogame tanto quanto você, o texto não é pra você. Por outro lado, sinta-se à vontade pra compartilhar suas experiências nos comentários!