Junte tecnologia e venture capital de um lugar, cinema e entretenimento de outro mais publicidade e moda de outro, e tem-se uma mistura poderosa movida a co-criação! A revista até criou um novo site específico para mapear os emergentes dessa mistura.
Me lembrei do tema do mais recente Seminário de Parques Tecnológicos que tivemos no Brasil: “a nova competitividade dos territórios“.
Vamos ver o que eles fazem lá nos States e nos inspirarmos.
Reparem que essa mistura de mercados (e até regiões) já acontece no Brasil, só que a gente, enquanto um mercado multi-setorial, não empacotou isso com apelo de tendência. Há raras exceções, como a região de economia criativa Porto Digital em Recife, e eu mesmo já fiz uns esforços internacionais viajando para falar sobre “Vales do Brasilício” e nacionais, enfatizando com publicações o surgimento por aqui do que chamei de celeb investors e fancy money. (Por isso eu gosto de ir “passear a trabalho” num certo endereço da Faria Lima em Sampa onde equipes de tecnologia, conteúdo, publicidade, mídias sociais e negócios fazem suas coisas independentemente mas com freqüente convergência).
Características da mistura Siliwood, conforme indicadas na Fast Company:
- tecnologias menores, mais ágeis e mais baratas fazem tudo girar;
- com isso, os novos criativos são assustadoramente produtivos e eficientes;
- eles praticamente atacam o status quo com sua maneira punk de fazer as coisas usando mídias sociais;
- eles (obviamente) misturam as coisas para inovar com novos formatos;
- eles negociam patrocínios e podem se associar a diversos distribuidores, por exemplo;
- eles tem flexibilidade de associação, trabalhando em rede.
Neste menu eles linkam um monte de exemplos da mistura Siliwood Madness. Já neste site a editora Teressa Iezzi explica que “criatividade dá muito trabalho e significa negócios” e mantém cobertura específica sobre essa mistura.
Ah, antes que eu esqueça: eles publicaram também um fluxograma de como levar uma via criativa, que não acrescenta muita coisa à discussão mas vale pela graça do infográfico. Veja abaixo e clique para ver maior.