Até pouco tempo, o principal interesse das marcas era falar com seus atuais e futuros clientes. A maior preocupação? Encontrar o canal mais eficaz, em que a mensagem chegasse antes e estivesse ao alcance do maior número de pessoas. A internet. Marcas e pessoas queriam estar ligadas a ela. Enquanto estávamos distraídos – descobrindo-a – ela conectava a todos. Já não era preciso gritar para chamar a atenção, bastava estar no intervalo entre um clique e outro.
Contudo, é preciso dizer que estar conectado e falar com os clientes são coisas do passado. O discurso web ficou definitivamente para trás. Estamos na era do “diálogo web”. Isso mesmo! Agora, a marca fala, escuta e responde. Todos compartilham, curtem, comentam. E fazem isso ao mesmo tempo ou competindo na velocidade de frações de segundos. Tudo muda muito rápido. Hábitos e preferências se transformam em 140 caracteres. Quem não acompanha, fala sozinho.
O segredo é estar atento ao momento e entender sobre a matéria mais importante da vida: Pessoas. Um tema simples e complexo, simultaneamente. Estar na internet exige muito mais do que um website ou uma página no Facebook. É preciso entender como seres humanos – ora tão distintos, ora tão massificados – se comportam e como esperam que as marcas se comportem na internet. Isto é, com agilidade, precisão, interação e relevância, sem esquecer-se de ser descontraído, inteligente e sedutor.
Inegavelmente, esta é uma questão de conteúdo, pois é ele que aproxima ou distancia pessoas e marcas, dentro e fora da internet. Não tenha medo, tenha atitude. Esteja na roda da conversa, levante o assunto primeiro, desperte o interesse, faça as pessoas conversarem com a marca. Faça-se presente, seja relevante e saiba dialogar.
Muitas marcas preferem fica de fora da “festa” porque temem que críticas venham à tona na web. O que precisa ser esclarecido é que o consumidor vai às redes sociais para reclamar de qualquer jeito. Melhor então se a marca puder monitorar tudo que é falado dela e surpreender ao, prontamente, responder a crítica do seu consumidor. Percebemos que as empresas atentas à necessidade de dialogar com seus clientes, no Twitter e Facebook, por exemplo, constroem uma imagem positiva de modernidade e, principalmente, de transparência.
No Brasil, somos 78 milhões de internautas (Ipobe/Nielsen) navegando em busca de informações e interações relevantes. A experiência acumulada em diversos projetos para marcas com atuação nacional e internacional nos mostra que quando uma marca apresenta conteúdo com significado para as pessoas recebe, em contrapartida, o direito de fazer parte das suas linhas do tempo. Tudo isso de forma espontânea e consensual.
Ao longo de 10 anos, a agência digital A2C tem estudado o comportamento humano e de consumo no espaço digital e, estrategicamente, optou por se posicionar como uma agência de iDeias. Isso porque a internet é um espaço onde a criatividade pode ser muito mais explorada. Atualmente, o foco do trabalho da agência é criar para gerar interações entre marcas e consumidores, a partir de conteúdo interessante em multicanais: site, blog, aplicativo mobile, Twitter, Facebook, YouTube ou, ainda, todas as possibilidades interligadas de modo estratégico e funcional.
Jornalistas, redatores, designers, publicitários e desenvolvedores web estão conectados às tendências comportamentais e desejos de consumo, para criar e propor ações que agreguem valor às marcas e gerem engajamento social e negócios. Mas, tudo isso é apenas consequência, porque quando se constrói um espaço atual, criativo e atrativo o diálogo entre marcas e pessoas se torna espontâneo.
Por Por Gislayne Aguiar, Head of Social Content da A2C, a agência de iDeias.