Olhou para o alto e acompanhou o voô.
Major Grubert e Taarna conduziam a alma xamã até o paraíso metal hurlant das infinitas garagens herméticas.
E sussurrou enquanto lembrava tudo o que havia aprendido:
– Boa viagem professeur.

Jean “Moebius” Giraud – 1938-2012
E melhor que minhas ou outras considerações escritas web a fora para falar sobre o cabra que marcou a história das histórias em quadrinhos tanto pelo traço e narrativas inovadoras e diferentes quanto pelos caminhos libertários da sua imaginação, é este documentário alemão, o melhor já feito sobre ele, que consegue dar uma boa noção de quem foi o artista e, principalmente, quem foi a pessoa:
“Moebius Redux: A Life in Pictures” (2007)
/Parte 01
/Parte 02
/Parte 03
E obrigado por tudo.
PS: No ínicio dos anos 90, na 1a ou 2a Bienal Internacional de Quadrinhos do Rio de Janeiro, pude ver vários de seus originais em papel A3 e arregalei os olhos ao ver de perto o monte de pinceladas de guache branco corrigindo as delicadas linhas de nanquim.
Fiquei feliz. Mas não por me dar conta de que ele errava e era falível, mas porque isso me trazia mais pra perto de um dos caras que me ensinou muito de criação, arte e fantasia (e hachuras).
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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