Brasília – O diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, defendeu, na quinta-feira (8) que o debate envolvendo os pequenos negócios deve ser racional, ao participar de mesa-redonda durante o 4º Workshop sobre Desenvolvimento Econômico Local – Brasil. O debate foi centrado na reflexão sobre a política de desenvolvimento das pequenas e médias empresas no Brasil, com foco nas cadeias globais de valor, na inovação e internacionalização dos sistemas de produção locais.
“Os pontos fortes do segmento são conhecidos, mas as debilidades também precisam ser discutidas. Nossos temas estão vindo cada vez mais para o centro da agenda política, como acontece com a desburocratização. Precisamos agora ampliar o valor agregado do produto nacional, fortalecer as micro, pequenas e médias empresas para promoção do desenvolvimento local”, argumentou Carlos Alberto.
O evento, realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Confederação Nacional da Indústria(CNI), teve a participação do diretor-superintendente do Serviço Social da Industria (Sesi), Renato Caporali, diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, e o vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz.
Na ocasião, o diretor-técnico do Sebrae apresentou o vídeo produzido pelo Sebrae que chama a atenção dos proprietários de pequenos negócios para a importância do desenvolvimento sustentável. “O tema é o grande marco do debate contemporâneo”, disse Carlos Alberto.
“Qual a importância do desenvolvimento econômico local para o país? Pensei em uma relação entre produtor e consumidor. Quanto maior for essa relação, mais propensão ao desenvolvimento sustentável haverá. A absorção de emprego também pode ser melhor, com essa relação mais acentuada”, destacou João Carlos Ferraz, do BNDES.
Renato Caporali classificou como fundamental a identificação dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento produtivo. “Sempre se comete erros por não se observar que há muitos atores envolvidos e que deve haver uma aliança estratégica entre eles.” É preciso ter conhecimento para construir essa aliança, afirmou o diretor do Sesi. “E conhecimento que venha da realidade concreta, não de gabinetes. A interação entre os atores deve estar orientada pela demanda das empresas”, opinou.
Rafael Lucchesi, por sua vez, chamou a atenção para os problemas na matriz educacional brasileira e para a queda demográfica. “Até 2025, a retração demográfica vai se acentuar no Brasil e isso traz um impacto negativo para a produtividade. Ainda há um desafio adicional, que é a necessidade de educar e qualificar a população para o trabalho adulto. Apenas 3% dos brasileiros frequentam a universidade”, destacou.
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