Uma pesquisa realizada com 294 estudantes e divulgada na
semana passada mostrou que quem tem mais amigos no Facebook obteve mais pontos
no “Inventário de Personalidade Narcisista”. Eles respondem mais agressivamente
nos comentários, mudam fotos de perfil com maior frequência e publicam na rede
social mais do que os outros, diz o estudo publicado no jornal científico Personality
and Individual Differences.
semana passada mostrou que quem tem mais amigos no Facebook obteve mais pontos
no “Inventário de Personalidade Narcisista”. Eles respondem mais agressivamente
nos comentários, mudam fotos de perfil com maior frequência e publicam na rede
social mais do que os outros, diz o estudo publicado no jornal científico Personality
and Individual Differences.
O resultado pode parecer nem um pouco surpreendente
para muitas pessoas, mas mostra o efeito que a maior rede social do mundo pode
trazer para seus adeptos e direcionar os estudos da psicologia social com
olhares nas redes e no comportamento dos usuários que inclusive despertem
tendências suicidas. Não é por acaso que o Facebook lançou um sistema que recebe
alerta de suicídios e permite aos usuários informar a equipe do site sobre
pessoas que estejam dando sinais online de suicídio.
para muitas pessoas, mas mostra o efeito que a maior rede social do mundo pode
trazer para seus adeptos e direcionar os estudos da psicologia social com
olhares nas redes e no comportamento dos usuários que inclusive despertem
tendências suicidas. Não é por acaso que o Facebook lançou um sistema que recebe
alerta de suicídios e permite aos usuários informar a equipe do site sobre
pessoas que estejam dando sinais online de suicídio.
O pesquisador Christopher Carpenter, autor do estudo
sobre o narcisismo na rede afirma que “em geral, esse ‘lado negro’ do Facebook
requer mais pesquisa para entender melhor os benefícios sociais e os aspectos
prejudiciais do site. Se o Facebook é um lugar que as pessoas vão para
reparar um ego danificado e procuram apoio social, é de vital importância
descobrir a comunicação potencialmente negativa que se pode encontrar na rede e
os tipos de pessoa que provavelmente vão se relacionar com elas”, finaliza.
sobre o narcisismo na rede afirma que “em geral, esse ‘lado negro’ do Facebook
requer mais pesquisa para entender melhor os benefícios sociais e os aspectos
prejudiciais do site. Se o Facebook é um lugar que as pessoas vão para
reparar um ego danificado e procuram apoio social, é de vital importância
descobrir a comunicação potencialmente negativa que se pode encontrar na rede e
os tipos de pessoa que provavelmente vão se relacionar com elas”, finaliza.
Por que é preciso levar isso em conta? As redes sociais
não são novidade para ninguém e nem é a primeira vez que “querer se destacar” no bando é colocado em pauta. Entretanto, outras patologias como a depressão do
usuário “viciado na própria imagem” podem ser desencadeadas e precisam ser
consideradas por analistas. Por conseqüência do compartilhamento em tempo real, o
reforço da imagem é instantâneo e a negação do “não curtir” pode se tornar
intensa em apenas um dia, o que diferencia de grupos exclusivamente offline.
não são novidade para ninguém e nem é a primeira vez que “querer se destacar” no bando é colocado em pauta. Entretanto, outras patologias como a depressão do
usuário “viciado na própria imagem” podem ser desencadeadas e precisam ser
consideradas por analistas. Por conseqüência do compartilhamento em tempo real, o
reforço da imagem é instantâneo e a negação do “não curtir” pode se tornar
intensa em apenas um dia, o que diferencia de grupos exclusivamente offline.
Marketing X psicologia
O marketing digital nas mídias sociais trabalha
principalmente com as campanhas que valorizam e reconhecem os participantes e
energizadores da marca. Esse reforço social é importante para manter o usuário
ativo e engajado com um perfil. Obviamente a questão da saúde mental deve ser levada em
conta pelos analistas, mas a valorização de um usuário é essencial para
sobrevivência da marca e não há nada de “antiético” em querer fazer isso. As
marcas acompanham as tendências e os problemas sociais online ou off-line
continuam a ser um reflexo de uma sociedade individualista, pautada no
capitalismo social.
principalmente com as campanhas que valorizam e reconhecem os participantes e
energizadores da marca. Esse reforço social é importante para manter o usuário
ativo e engajado com um perfil. Obviamente a questão da saúde mental deve ser levada em
conta pelos analistas, mas a valorização de um usuário é essencial para
sobrevivência da marca e não há nada de “antiético” em querer fazer isso. As
marcas acompanham as tendências e os problemas sociais online ou off-line
continuam a ser um reflexo de uma sociedade individualista, pautada no
capitalismo social.
Por Cínthia Demaria, jornalista, social media e blogueira. @cika_demaria
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