Brasília – O empreendedorismo chegou cedo para Nilo Pereira Santiago Filho, de 52 anos. Na escola, já vendia os pastéis e vitaminas que a mãe produzia em casa. Além disso, tinha habilidade para conquistar os colegas, que se tornavam clientes. Mais tarde, aos 18 anos, ele se tornou funcionário público, mas, mesmo assim, não deixou de lado a vocação: buscava em outras atividades uma renda extra. “O empreendedorismo já faz parte da minha vida. Sempre estou farejando uma oportunidade de negócio”, conta.
Em um regime de trabalho em que prestava serviços durante 14 dias e folgava 21, Nilo passava grande parte do tempo em Manaus (AM) e Aracaju (SE). “Quando voltava a Brasília, trazia polpa de frutas típicas das regiões Norte e Nordeste, além de peixes exóticos e camarões para vender em restaurantes da cidade”, conta. Ele também investiu em uma pequena fábrica de xarope de guaraná em pó. “Comprava sacos de semente de guaraná em Manaus e triturava em um moinho semi-industrial. Vendia esse produto em Brasília e Aracaju”.
Em 1997, Nilo participou da primeira turma do Empretec, seminário que visa identificar, estimular e desenvolver o comportamento empreendedor. “Sempre consultei o Sebrae no Distrito Federal quando tinha uma dificuldade ou problema. As capacitações foram essenciais para aprender a traçar objetivos, metas e planejamento estratégico”, enfatiza.
Foi então que Nilo decidiu abrir o próprio negócio. “Realizei pesquisa de mercado na cidade e notei várias oportunidades, mas sempre me faltava coragem. Resolvi apostar em uma sorveteria com serviços diferenciados de atendimento e produtos”, diz. Para montar a empresa, ele estudou durante nove meses todos os aspectos necessários para que o empreendimento fosse bem-sucedido. “Elaborei um planejamento estratégico e um plano de ação. Também busquei inspiração em outros estados”.
A vocação empresarial levou Nilo a embarcar em outro negócio: dessa vez, uma creperia. A ideia era montar um ambiente agradável em que os clientes pudessem receber a família ou promover uma confraternização com colegas de trabalho. O empresário conta que essa era uma necessidade antiga da região do Núcleo Bandeirante. “Procuro sempre inovar com produtos que não existam no mercado. Para isso, estudo e planejo bastante”.
Para este ano, a meta é conquistar a certificação em gestão para segurança de alimentos. “Quero ser um dos pioneiros na cidade com essa qualificação, que ainda é rara por aqui”, explica. Além disso, o empresário quer capacitar funcionários para a Copa do Mundo de 2014. “Quero que eles desenvolvam características importantes, como excelência em atendimento. Desejo também que aprendam uma língua estrangeira. Para isso, pretendo firmar parceria com escolas de inglês”, planeja.
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