Spencer Tipping deixou o Google há cerca de um mês. Sabemos disso porque ele escreveu um post em seu blog falando um bocado, e listando os prós e contras de trabalhar no Google. Ótimo! Ou mais ou menos isso. Se você curte programação, tudo bem. Mas o outro lado aponta para o produto mais negativo à cultura do Google: o Google+.
Sendo justo, esse é o posicionamento de um único ex-funcionário. Obviamente, alguém do Google — vários alguéns, na verdade — estão por trás do Google+. E para o Google chegar ao ponto final de seu manifesto de “colocar a entidade de uma pessoa em uma caixa de buscas”, ela precisa de dados pessoais que as plataformas sociais, como Facebook, Foursquare ou Google+, oferecem. Mas essa não é a primeira vez que vemos um funcionário do Google dando a entender que o Google+ não merece todo esforço e investimento que ele tem. O primeiro e o segundo pontos negativos para a cultura corporativa levantados por Tipping foram o “Google+” e “a ênfase política frequente no Google+ que às vezes compromete outros esforços de engenharia.” Eis uma explicação mais detalhada:
Eu acho que o Google+ é um esforço que não requer as mentes engenheiras do Google. Isso é em grande parte uma opinião enviesada. Eu vejo o Google como algo que resolve problemas tecnológicos legítimos, e não fazendo coisas estúpidas como clonar o Facebook. O Google, na minha opinião, perdeu o foco do que é importante quando eles entraram neste buraco de coelho.
O resto do post de Tipping é uma visão aprofundada de como realmente é trabalhar no Google. Um lugar totalmente aberto, onde os funcionários podem fazer linhas de código para basicamente qualquer projeto, que leva a sério a político de “Don’t Be Evil”, mas que é um pouco chata nas áreas burocráticas. Dê uma olhada no post para ter todos os detalhes. [Spencer Tipping via Hacker News]