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O exagero da social media


O exagero do social mediaEsse ano, a Warc divulgou a pesquisa ”International Ad Forecast“ . O estudo abordou 12 mercados-chaves ao redor do mundo (Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e Brasil), analisando seus principais investimentos, bem como os crescimentos na área de comunicação na web. Dentre essess países, o Brasil vem ganhando destaque, com expectativas muito otimistas (talvez em demasia) para a área. Os resultados apontam que, apesar do meio online só receber em torno de 5% das verbas para publicidade no país, o crescimento é vertiginoso, tendo praticamente triplicado nos últimos dez anos. Mas o que isso significa?

O boom da internet nos últimos anos e a democratização do meio fizeram com que os profissionais da área de comunicação, principalmente os mais jovens, criassem um sentimento que vai além das expectativas positivas. Talvez isso aconteça, porque o mercado de comunicação estava muito desacretidado e entrar nessa área, de meados da década de 90 até o início dos anos 2000, era sinônimo ou de coragem ou de insanidade. Os salários eram péssimos – e ainda continuam em algumas regiões e funções, mas o leque de oportunidades se abriu diante dos olhos de pessoas sempre famintas por novidades: os jornalistas, os publicitários, os cineatas e afins. Aliás, hoje não exercemos as funções para as quais nos formamos e sempre nos demandam ser os “afins”.

Diante de todo esse otimismo, cercado de infinitos infográficos e pesquisas que comprovam que os trabalhos na internet são a bola da vez, muitos estão se esquecendo do resto e achando que o ”xoxa media“ é a única coisa válida de se investir. E, apesar de lidar com faturamento e retorno diariamente, uma boa parcela dos colegas parece se esquecer de que o que ainda sustenta as agências é a compra de mídia e o que mais dá visibilidade e prestígio são as incursões na TV. Isso não é novidade para ninguém, mas parece que estamos enganando a nós mesmos.

Trabalhar na web é muito legal. É dinâmico, é interativo, é próximo. Isso não está em questão. As empresas conseguem fazer na internet coisas que não seriam possíveis em meios tradicionais. Aliás, por que ela ainda é tratada como não tradicional? Ela é a fusão de todos os meios? Eu não faço parte do grupo que acha isso. E aí é que está a resposta para o tema deste artigo: todo esse furor está acontecendo porque a internet ainda é vista como uma novidade, um meio que engloba todos os outros, mas isso está errado. A internet é outro meio. Mais um meio. Um entre muitos meios. Por isso, seu mercado, suas produções, suas especificidades e sua forma são únicos, não devendo ser diminuídos ou super maximizados perante os outros.

Os últimos cinco anos  trouxeram fôlego para o mercado de comunicação – e de tecnologia – no Brasil, mas estamos lidando como amadores perante isso. Parece que estamos querendo usar aquela calça que ainda precisa de ajustes só porque é nova e gastamos muito com ela. Assim, a bainha vai arrastar no chão e vai acabar rasgando. Precisamos refletir.

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