Primeiro vieram as fichas metálicas, depois veio o cartão indutivo. Agora a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) começa a pensar na próxima forma de pagamento adotada nos orelhões, como são chamados os telefones públicos mantidos pelas operadoras — por força de lei, devo acrescentar. Uma proposta apresentada pela agência nessa sexta-feira (29) tenta flexibilizar o uso dos cartões indutivos e outras medidas para revitalizar os orelhões.
Relatório assinado pela conselheira Emília Ribeiro mostra o decréscimo em uso de créditos, chamadas feitas a partir de orelhões, número de cartões indutivos fabricados e receita obtida a partir destes terminais. Fica evidente que os orelhões caíram no “desinteresse” da população. Contrário a este movimento de queda, os acessos por linha móvel só fazem crescer, ampliando este contraste.