Após o derramamento de petróleo da Deepwater Horizon no Golfo do México, parece que todo mundo ficou à beira de descobrir o método definitivo de separá-lo da água. Cabelo. Canudo. Areia. Um monte de sugestões jogadas a esmo pelo público ansioso por ajudar.
Agora as mentes brilhantes do MIT dizem ter desenvolvido uma nova técnica usando ímãs, e que eles esperam que seja usada no futuro caso uma catástrofe similar volte a acontecer.
Durante a sua pesquisa, a equipe do MIT “usou nanopartículas ferrosas que repelem água misturadas no petróleo, para separá-lo depois usando ímãs,” diz o Inhabitat. As nanopartículas podem ser reutilizadas depois que elas forem magneticamente removidas do petróleo.
“‘Há uma boa quantidade de pesquisas anteriores sobre a separação da água dos chamados ferrofluidos — fluidos com nanopartículas magnéticas suspensas neles,’ diz Markus Zanh, um dos três responsáveis pelo projeto ao lado de Shahriar Khushrushahi e T. Alan Hatton. ‘Normalmente, elas envolvem o bombeamento da mistura água-e-ferrofluido através de um canal, enquanto ímãs do lado de fora do canal direcionam o fluxo do ferrofluido, talvez mandando-o para um canal alternativo ou jogando-o para fora por uma parede perfurada.’
‘Essa abordagem pode funcionar se a concentração de ferrofluido é conhecida com antecedência e permanece constante. Mas em água contaminada por um vazamento de petróleo, a concentração pode variar bastante. Suponha que o sistema de separação consista de um canal ramificado com ímãs ao longo de um dos lados. Se a concentração de petróleo for zero, a água fluiria normalmente pelos dois tubos. Pelo mesmo motivo, se a concentração de petróleo for baixa, muita água acabaria passando pelo lado destinado ao petróleo; e se a concentração for alta, um monte de petróleo entraria pelo cano destinado à água.’
Até agora, esse método tem se mostrado altamente eficiente. Vamos torcer para que jamais seja preciso colocá-lo em prática.”
[Inhabitat. Imagem: Mario Tama/Getty]