Você acha que tem o que é necessário para ser a próxima mente brilhante do mundo das startups? O próximo Mark Zuckerberg, quem sabe? É essa pessoa que o executivo musical – e celebridade – Simon Cowell (foto) quer encontrar com a ajuda do músico Will.i.am, membro da banda Black Eyed Peas.
Cowell já é bastante conhecido por sua vontade de achar novos talentos no mundo musical – ele foi um dos principais jurados do programa American Idol e agora comanda o painel do The X Factor, ambos pelo canal Fox -, mas esse seria seu primeiro projeto no mundo do empreendedorismo. Segundo o jornal The Sun, a dupla pretende encontrar a próxima grande mente tecnológica nos Estados Unidos.
A Fox, responsável por produzir os últimos dois programas de sucesso de Cowell, ainda não se manifestou sobre a participação nesse novo projeto. “Cantar e se apresentar em um show cria algumas vagas de trabalho”, disse Will.i.am ao The Sun. “Mas isso criará muitas.”
O mundo das startups tem ficado tão popular que vem invadindo cada vez mais novas esferas de vidas das pessoas quem nem antes sabiam que o assunto existia. E estava assim tão quente. Daí o olho sagaz dos canais de TV para abocanhar um pouco dessa popularidade em forma de audiência, um pouco de drama e histórias de superação pessoal.
A ideia de um programa de realidade sobre a vida dessas empresas já não é novidade. O canal ABC tem o seu Shark Tank (tanque de tubarão), que coloca empreendedores fazendo suas propostas de negócios para um painel de possíveis investidores. Já a irmã de Zuckerberg – família empreendedora, não? -, Randi, está desenvolvendo um programa para o canal Bravo sobre as statups no Vale do Silício, intitulado Silicon Valley Start-ups.
Obviamente esses programas trazem uma dose de diversão imensa e até podem trazer traços de como é esse universo do empreendedorismo rápido, jovem, inovador e com alto potencial de crescimento. Mas será que eles podem se tornar uma armadilha para sonhadores mais incautos ou despreparados, mostrando uma realidade mais amena do que ela realmente é? Afinal, tentar abrir uma startup parece ser bem mais arriscado e cruel do que tentar ser The America’s Next Top Model. Será que as equipes desses programas realmente têm as ferramentas necessárias para avaliar uma startup com potencial?
E numa era de programas de realidade que vomitam celebridades instantâneas, fadadas a uma projeção rápida, fugaz e facilmente esquecível, qual será o destino das startups nascidas da mesma forma?