Rio de Janeiro – O Tecnoblog apurou que o grupo Telefônica/Vivo, de capital espanhol e com grande representatividade no Brasil, não influenciou nos preços cobrados pela organização da Campus Party. A Futura Networks, companhia responsável pelo evento, divulgou há semanas que o preço mínimo do ingresso seria de 300 reais, chegando até 500 reais, o que causou mobilização na internet contra as cifras praticadas.
O presidente da empresa, Antônio Carlos Valente, disse estar surpreso com as informações sobre manifestos na rede e o ataque DDoS que manteve o site campus-party.com.br fora do ar até a manhã dessa quarta-feira (10). De acordo com o executivo, a companhia não modificou as cláusulas contratuais nem reduziu o valor repassado pela companhia para a Campus Party.
Até onde conseguimos verificar, a Telefônica banca importante parcela do custo total da Campus Party, evento que acontece em São Paulo e, na edição do próximo ano, pretende abrigar 8 mil participantes. A Futura Networks esclareceu em comunicado enviado aos campuseiros que a CParty custa por volta de 25 milhões de reais para acontecer. O diretor-geral da Campus, Mario Teza, disse durante o anúncio das datas que o preço dos ingressos acompanha uma série de fatores, inclusive o aluguel do recinto em que acontece – o Anhembi Parque na edição de 2012 em São Paulo e também confirmado para a edição de 2013.
Em entrevista ao Tecnoblog, Valente disse que a Telefônica/Vivo iria averiguar junto à organização da Campus Party o motivo de os preços terem subido. A companhia prometeu informar o valor exato repassado à organização por sua cota de patrocínio e apoio, mas não enviou a resposta acerca do assunto até a publicação deste artigo.