Salvador – A maior feira livre de Salvador, e uma das maiores do país, transformou-se em mais um belo cartão postal da capital baiana. A Feira de São Joaquim, que funciona no bairro do Comércio, foi incorporada ao circuito turístico e no dia 17 de outubro promove a qualificação dos vendedores com o seminário Sou Feirante Sim Senhor.
O evento, que acontece na Casa Pia dos Órfãos da Igreja de São Joaquim, tem o objetivo de capacitar os empreendedores para os novos desafios, como a Copa das Confederações da FIFA 2013 e a Copa do Mundo da FIFA 2014. Desenvolvido pela Secretaria de Turismo estadual (Setur), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder) e o Sebrae na Bahia, o projeto acontece paralelamente às intervenções na estrutura física da feira e abrirá caminho para outros encontros.
“A intenção é capacitar até o fim de 2013 uma média de 2,5 mil pessoas que possuem pontos fixos dentro da feira. Os conteúdos apresentados pelos consultores do Sebrae, através de oficinas e palestras, trabalham as noções de atendimento, venda e divulgação dos produtos”, informa a gestora de projetos do Sebrae na Bahia, Célia Lima.
De acordo com o também consultor do Sebrae, José Alberto Muricy, a relação entre instituição e feirantes é construída desde 1996, quando o Sebrae foi convidado a aplicar um programa de reflexão sobre perspectivas de negócios e aumento da produtividade. “Daí surgiu o projeto de revitalização. O problema não era apenas comportamental, mas sim uma questão de requalificar a área”, aponta.
O consultor destaca ainda a criação do programa de treinamento de médio a longo prazo, com vigência de dois anos, visando melhoria do lucro e melhor atendimento ao freguês. “Vamos oferecer consultorias sobre gestão da feira, cadastramento dos comerciantes, elaboração de regimento interno e apoio para gestão administrativa”.
Postura Profissional
Para o presidente do Sindicato de Feirantes e Ambulantes de Salvador, Marcílio Costa Santos, o novo espaço exige uma postura ainda mais profissional dos feirantes, fazendo com que eles se enquadrem aos padrões estabelecidos pela vigilância sanitária e às necessidades de uma nova clientela.
“O envolvimento do Sebrae é muito importante, inclusive na sensibilização de pessoas de vários níveis culturais que atuam no espaço. É uma oportunidade de acesso a novos conhecimentos, o que vai melhorar, e muito, a gestão dessas pequenas empresas”, finaliza.
Serviço:
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