Brasília – Como anda o faturamento e a contratação de pessoal por parte de microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas (MPE)? Quais as expectativas delas em relação aos dois temas no futuro próximo? As respostas para essas questões estão no Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas, que o Sebrae apresentou nesta quarta-feira (17), em São Paulo, e passa a divulgar mensalmente.
Em setembro, a pesquisa ouviu 5,6 mil empreendedores em todo o país sobre o desempenho de suas empresas no mês de agosto, comparado ao anterior, e sobre suas perspectivas para os meses de setembro, outubro e novembro. As respostas são medidas em uma escala de 0 a 200, onde cem é o ponto de equilíbrio. Acima de cem, o resultado é considerado positivo, com tendência de expansão das atividades.
O Índice de Confiança está atualmente (setembro/12) em 122, demonstrando o otimismo dos empreendedores nos negócios e na economia brasileira. O resultado é o melhor dos últimos seis meses, já que em abril o ICMPE era de 115, tendo chegado a 112 nos meses de maio e junho. A metodologia foi criada pelo Sebrae com base nos indicadores de confiança da Universidade de Michigan e no Conference Board dos Estados Unidos, referência mundial em pesquisas econômicas. As entrevistas são feitas por telefone e contam com parceria da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
“Antes de lançar o índice, pesquisamos o segmento por seis meses, para ter uma série histórica que permita comparação”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Esse Índice de Confiança vai funcionar como um termômetro da atividade de 99% das empresas brasileiras, que são de micro e pequeno porte. E os resultados mostram que o segmento vem apresentando um bom desempenho”, completa.
Calcula-se o ICMPE a partir de dois outros números: o Indicador de Situação Atual (ISA), considerando a atividade – faturamento e pessoal ocupado – no mês atual comparado ao anterior, e o Indicador de Situação Esperada (ISE), abordando as perspectivas para os três meses seguintes. São quatro questões – duas sobre faturamento e duas sobre emprego – e três únicas respostas: se houve aumento, redução ou estabilidade.
Na pesquisa realizada em setembro, o Índice de Situação Atual (ISA) apontou estabilidade, ficando em cem. Esse foi o melhor resultado da série iniciada em março. Já o Indicador de Situação Esperada de setembro ficou em 143, também o maior da série, comprovando as boas perspectivas até novembro. Nos dois casos, o setor com a melhor evolução foi o de Serviços. A pesquisa tem abrangência nacional e também detalha alguns dados por região e estados, além de avaliar os dados por setor (indústria, comércio, construção civil e serviços) e porte (microempreendedor individual, que fatura até R$ 60 mil por ano; microempresa, até R$ 360 mil por ano; e pequena empresa, até R$ 3,6 milhões por ano).
A margem de erro é de dois pontos percentuais, no caso dos dados nacionais; de 2,5 pontos percentuais, nas informações nacionais setoriais; e de sete pontos percentuais, no dado estadual geral.
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