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Associação Nacional de Jornais rompe com Google Notícias e 154 publicações saem do índice


Nem um, nem dois: 154 publicações online afiliadas à Associação Nacional de Jornais seguiram recomendação da entidade e se retiraram do Google Notícias, o índice de notícias organizadas automaticamente do Google. Motivo? A ANJ queria um pedaço da renda do Google com o serviço e o Google disse “não”.

A decisão foi tomada durante a 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa, ocorrida em São Paulo entre os dias 12 e 16 de outubro. O evento contou com posicionamentos e declarações bem extremadas e chegou ao fim sem um acordo entre as partes.

Entre os anti-Google Notícias, o argumento era de que o Google, usando o conteúdo dos jornais (ainda que só a manchete e algumas linhas do início das notícias), estaria lucrando em cima desse conteúdo sem compensar seus criadores. Do lado do Google, a justificativa era de que o serviço na verdade faz bem aos jornais, direcionando tráfego a eles.

Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas do Google, usou uma analogia bem interessante para defender as atitudes da sua empresa. Ele comparou o Google Notícias a um táxi e disse que seria um absurdo se um restaurante cobrasse do taxista uma taxa por levar turistas até o local. Carlos Fernando Lindenberg Neto, presidente da ANJ, não comprou a ideia e disse, em entrevista por email ao Jornalismo nas Américas, que:

“Concluímos (…) que a permanência dos jornais no Google Notícias não estava contribuindo para o crescimento de nossa audiência no meio digital. Ao contrário, ao fornecer algumas linhas iniciais de nossas histórias ao internauta, o serviço reduz a possibilidade de que este busque a história completa em nossos sites.”

Não é a primeira vez que o Google Notícias causa desconforto e uma publicação o abandona (a Associated Press fez o mesmo caminho, mas voltou ao índice sete semanas depois), porém nunca antes da ANJ uma associação de jornais havia tomado essa decisão. Juntos, os jornais que a entidade representa respondem por 90% do mercado nacional.

A decisão não afeta o índice normal do Google, onde os jornais ainda aparecerão, mas pode custar algumas posições nos resultados já que, acredita-se, estar no Google Notícias conte pontos positivos no rankeamento do buscador. A ANJ reclama que o serviço nunca entregou tantas visitas que justificasse o uso do seu conteúdo (ainda que, reiterando, apenas manchetes e a primeira linha dos artigos) e Lindenberg espera que com a debandada, as aparentemente poucas pessoas que recorrem ao Google Notícias passem a acessar os sites dos jornais diretamente, sem passar pelo intermediário. [Jornalismo nas Américas. Vale pela dica, Carlos Paixão!]

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