Enquanto o Brasil acabou de sair do processo eleitoral para a escolha de prefeitos e vereadores, os Estados Unidos está prestes a escolher seu próximo presidente. Ao contrário do Brasil, onde o voto é obrigatório, nos EUA as pessoas escolhem não apenas em quem querem votar, mas se querem votar. É aí que entra o Real Complainers Vote, que se define como um esforço apartidário para garantir que todos os norte-americanos votem antes de reclamar.
“Nós não nos importamos em quem ou pelo que você vota, nós apenas queremos que você vote. Ou não reclame.”, diz o site do Real Complainers Vote.
O que chamou a atenção nesta campanha foi a honestidade dela ao dizer: você pode reclamar, mas antes você tem de assumir a responsabilidade e fazer a sua escolha. Nas últimas semanas, todos nós ouvimos e lemos muitas reclamações por aí. Aliás, com as redes sociais, reclamar se tornou um hábito, mas poucas destas reclamações sobrevivem para se tornar ações práticas. Talvez a gente precise de uma campanha assim por aqui, mas trocando a palavra votar por fazer: reclamões de verdade fazem algo a respeito. E isso é para quase tudo.
Reclamões de verdade votam, cobram, fazem. E, no caso da política, não devem se esquecer quem são os patrões de verdade.
A campanha do Real Complainers Vote leva a assinatura da Third Street.
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