Artigo escrito por Luiz Augusto, VP de inovação da Media Factory.

Quem não trabalha com e-commerce ou não está atento às tendências de marketing online dificilmente deve conhecer o que é uma “Rede de Afiliados”. Trata-se de um modelo de vendas e publicidade pela internet, onde afiliados divulgam promoções e ofertas de empresas (anunciantes) e recebem uma comissão em cima das ações que geram resultado.

A afiliação acontece em sites de cupons de desconto, comparadores de preço, Publishers (blogs e sites de conteúdo), email marketing, redes sociais, PodCasting, sites de fidelidade e programas de Cash Back. “A Rede de Afiliados é um mercado promissor, mas que ainda depende de uma mudança de mentalidade dos brasileiros, que devem entender que é totalmente possível viver deste trabalho”, explica Luiz Augusto, VP de inovação da Media Factory, empresa especializada em marketing digital.

Segundo a Affiliate BenchMarks, empresa especializada em pesquisas de marketing online, nos Estados Unidos, as Redes de Afiliados geram 23% das vendas dos varejistas online. Além disso, compradores que passam por esses canais gastam cerca de U$ 7 a mais que consumidores comuns. Não existem pesquisas sobre o assunto no Brasil, mas Luiz Augusto estima que a porcentagem das vendas geradas por redes de afiliados no Brasil não chegue a 2%.

Para se ter uma ideia do tamanho do mercado americano, existem no país agências de marketing online especializadas no gerenciamento das redes de afiliados. Estas empresas oferecem um serviço funcional para os grandes varejistas, pois esses não precisam se preocupar com a administração de seus afiliados e exploram melhor o potencial deste canal.

No Brasil, existem poucas grandes Redes de Afiliados, com destaque para a Lomadee, Rise, Afilio e Zanox. “Essas empresas atuam dentro de um segmento promissor. Cabe aos afiliados entender o potencial da área e buscar por informação. Quem souber aproveitar a oportunidade pode ganhar muito dinheiro”, explica Luiz Augusto.

Como funcionam as redes de afiliados

• O Afiliado se cadastra no programa de afiliados do lojista e passa a utilizar um link especial toda vez que menciona o lojista em seu site.
• Quando o usuário acessa o site do afiliado e clica no link de alguma loja, ele temcookie gravado em seu computador. Se este usuário efetuar a compra, o afiliado recebe uma comissão.
• Em cada fechamento do mês, o lojista cria relatórios que mostram ao afiliado todo o tráfego e vendas que vieram de seus links, pagando por todas as vendas registradas.

Quem são os afiliados no Brasil

• Sites de Cupom e Comparadores de Preço;
• Publishers (sites de conteúdo, blogs, etc.).
• Listas (email marketing)
• Redes Sociais (comunidades e amigos)
• PodCasting
• Sites de fidelidade e Programas de CashBack;

Vantagens do programa de afiliados para os varejistas

• A loja virtual consegue atingir um público maior, que não atingiria normalmente;
• Tem um canal que é pago somente por performance;
• Consegue publicidade mais engajada;
• O varejista pode escolher o modelo mais adequado para as comissões;

Tipos de redes de afiliados

• Tipo padrão: As ofertas são disponibilizadas e um grupo de afiliados previamente cadastrados com a rede começa a vender;
• Rede Proprietária (Como a Amazon): O Varejista cria uma rede própria em seu nome, o afiliado se cadastra diretamente e tem acesso a conteúdo exclusivo;

Vantagens para o afiliado

• A monetização pode ser bem maior do que uma rede normal (Google AdSense), porém, exige mais engajamento no processo de venda.
• Redução de gastos com equipe comercial e tempo na busca de anunciantes;
• Relacionamento mais simples (direto com a Rede ao invés de vários anunciantes) e mais sólido;

Aderir a um plano de afiliados é uma grande oportunidade para pequenos, médios e grandes varejistas e também para quem quer ganhar dinheiro como afiliado. “Minha sugestão para quem quer começar é primeiramente se informar sobre as estratégias de venda online e procurar e ingressar em uma rede de afiliados. Com dedicação e paciência, os rendimentos vão aumentando mês e mês”, finaliza Luiz Augusto, VP de inovação da Media Factory.

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