Brasília – A costureira Elenilda Fialho de Mesquita apostou na capital federal para transformar seus sonhos em realidade. Nascida em 1968, no município de Chaval (CE), ela escolheu Brasília para abrir seu ateliê e, assim, melhorar de vida. Antes de se tornar empreendedora, enfrentou dificuldades pessoais e profissionais, porém nunca desistiu de ser dona do próprio negócio e ter uma situação financeira confortável.
Moradora de Ceilândia, no Distrito Federal, Elenilda recomeçou a vida após o diagnóstico de uma doença. Ao lado dos filhos, resolveu investir em uma atividade que sabia fazer muito bem: costurar. Pediu emprego à vizinha, que já trabalhava no ramo, e deu início a uma trajetória de empreendedorismo. Porém, em 2001, a renda não passava de R$ 500.
Após muitos anos de luta e costura, a empresária conheceu o trabalho do Sebrae no Distrito Federal por meio de um programa na TV que mostrava a história de um empreendedor que saiu da informalidade com ajuda da instituição. “O relato fez com que me interessasse pela possibilidade de virar Microempreendedora Individual (MEI). Com o auxílio de uma vizinha que já estava regularizada, consegui chegar ao ponto de atendimento do Sebrae em Ceilândia. Expliquei minha situação e, logo em seguida, consegui uma consultoria gratuita”, relembra Elenilda.
Foi o início de uma relação de muito sucesso entre a empresária e o Sebrae. Ela começou a participar do programa Agentes Locais de Inovação (ALI), que tem como objetivo levar soluções e tecnologia às micro e pequenas empresas. Uma agente visitou a garagem da costureira e explicou os primeiros passos para que ela pudesse aprimorar o empreendimento. No segundo semestre de 2009, Elenilda conseguiu legalizar o ateliê. “A formalização do meu trabalho foi um dos maiores orgulhos da minha vida”, afirma.
A partir daí, a costureira participou de mais de 20 cursos do Sebrae, que a ajudaram a manter e organizar sua nova empresa, a Ellen Confecções. Aulas de administração fizeram Elenilda vencer os problemas financeiros e um curso de informática acabou com as dificuldades na contagem do estoque e manutenção do maquinário. A renda também aumentou e passou para R$ 4 mil por mês. Com o sucesso nos negócios, a empresária garantiu a casa própria, localizada no município de Águas Lindas (GO, no entorno de Brasília.
As máquinas de segunda mão que a acompanharam no início da empresa passaram por uma renovação. A costureira também contava com duas bancas de roupa feminina no Feirão dos Importados, popularmente conhecida como Feira dos Goianos, em Taguatinga (DF). Com o incremento da produção, Elenilda precisou contratar mão de obra, gerando emprego e renda para mais quatro pessoas. Mas ela não pensa em parar por aí e enumera os próximos passos: abrir mais duas bancas populares de roupa feminina em 2013 e migrar para a categoria de microempresa.
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