A primeira fase da web (1.0) é conhecida como a “internet das empresas”, Onde os consumidores (usuários) tinham o poder de apenas consumir o conteúdo colocado pelas empresas. Nesta época da web, não havia comunicação de duas vias entre cliente e marca. Não sei se todos se lembram, mas os primeiros sites e portais eram mais ou menos assim:
Muito diferente do quem temos hoje, não é mesmo?
Já na fase da web 2.0, que é onde nos encontramos atualmente, estamos vivendo a era da internet das pessoas, onde o consumidor pode tanto consumir através de portais, websites e redes sociais, quanto produzir conteúdo. Por exemplo, hoje em dia a marca tem o poder de colocar sua imagem na web, mas o consumidor possui a autonomia para falar o que pensar e desejar. A comunicação tem necessitado de duas vias para ser bem sucedida: a empresa fala, o cliente responde e vice-versa. Essa mudança ocorreu principalmente porque o marketing se transformou ao longo dos anos, migrando seu antigo foco no produto para o cliente. Automaticamente, o consumidor também se modificou e as mídias – no nosso caso, a web – sofreram esta consequência.
Algumas poucas empresas ainda não possuem esta via de relacionamento com o seu consumidor, o que pode ser exemplificado como um case negativo – afinal, o que o seu consumidor diz sobre você pode ser muito mais importante do que a imagem que você tem tentado passar para o mercado. Vale a pena monitorar como está a “fama” da sua marca pela internet.
E quanto à web 3.0? Ela é denominada como “internet das coisas”, onde objetos estarão conectados à internet e poderão comunicar-se entre si e com outras pessoas. Exemplo muito falado sobre a web 3.0 é a geladeira do futuro, que será programada pelo seu dono para contatar diretamente o supermercado quando certos alimentos estiverem acabando.
O assunto desta nossa fase da web é muito complexo. Acredito que possa servir de tema para um próximo post, mas vale ressaltar que as marcas já podem ficar de olho, pois o futuro é breve e a tendência é que ocorram novamente mudanças significativas nas práticas de propaganda e marketing digital.
Por Bruna Lopes, publicitária. @brunalopes74