A AOL divulgou seus resultados financeiros do quarto trimestre, e assim como em todo trimestre, a maior parte da receita da AOL ainda vem de assinantes que pagam para usá-la como provedor – principalmente de internet discada. E muitos nem precisam disso.
Em 2011, uma reportagem da New Yorker já apontava que a maioria desses assinantes eram idosos com banda larga em casa, mas que não sabiam que podiam parar de assinar a AOL para entrar na internet.
Um ex-executivo da empresa disse à New Yorker que “75% das pessoas que assinam o serviço de internet discada da AOL não precisam dele”. Mas cancelar a assinatura é um processo tão tortuoso – há até um guia com doze passos para tanto – que mesmo tentando, alguns podem desistir no meio.
E como aponta o Business Insider, esses assinantes são a única razão pela qual a AOL não dá prejuízo: no quarto trimestre, as assinaturas renderam um lucro operacional de US$ 158,7 milhões. Enquanto isso, os outros negócios da AOL – conteúdo, propaganda etc. – deram um lucro quase nulo, ou prejuízo.
Vale lembrar que a AOL tenta há anos deixar para trás os tempos de provedor de acesso. Eles são donos do Engadget, TechCrunch, TUAW, Huffington Post e outros. MapQuest e WinAmp também são da empresa.
Felizmente para a AOL, o seu grupo de mídia e o de propaganda estão crescendo em receita (mas não tanto em lucro). É uma boa notícia, já que os assinantes não estarão aí para sempre. [AOL via Business Insider]
Foto por Peter Patau/Flickr