X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Novidades pela net

Provocações para o novo ano


efca featured main responsa

Dizem os neurologistas que a maior parte do que pensamos é mera repetição do dia anterior, da semana anterior, do mês anterior, do ano anterior… Se for isso mesmo, nada mais fazemos do que nos repetir, indefinidamente. Com o intuito de alterar, nem que seja um pouco, essa tese fatídica, vamos a algumas provocações.

Sobre a riqueza
Negócios, empreendimentos e empresas existem para gerar riquezas. Nem todos conseguem. Alguns sucumbem antes do tempo e desistem da empreitada. Outros persistem, mas seguem cambaleantes. Há quem conquiste riquezas à custa da saúde física, mental e espiritual. Longe, portanto, da plenitude. E há quem conte histórias e deixe pegadas. Esses constroem a verdadeira riqueza.

O objetivo de todos é o mesmo, mas tanto o resultado como o processo são diferentes em cada caso. Podemos elencar uma série de razões e culpar as condições externas, quando o que se consegue é pífio, mas existe algo irrefutável: o mundo externo é e sempre será uma projeção do mundo interno. Para conquistar riqueza nos negócios, antes devemos averiguar o significado que tem essa palavra em nosso interior.

Sobre o significado
Palavras têm poder!
Não as palavras em si, ou seja, enquanto junção fonética de vogais e consoantes, mas o que elas significam a partir das imagens geradas em nossa mente. Essas imagens compõem a percepção que temos de um conjunto de letras, algo, portanto, que delineia nossa estrutura de pensamento ou modelo mental. A partir daí decidimos e agimos. E a riqueza gerada é o resultado da estrutura mental que inclui significado, percepção e ação.

Por isso, se desejamos mudar a qualidade da riqueza que produzimos, devemos antes mudar o significado que essa palavra tem para nós e para aqueles que colaboram conosco nessa busca. Tal exercício poderá fazer uma grande diferença na construção de futuras riquezas a partir de uma visão sistêmica.

Sobre visão sistêmica
O significado nunca está nas partes, sempre no todo. Fatiar uma empresa como uma pizza – feita de finanças, mar-keting, produção, logística, recursos humanos, etc. – é fazer com que as partes prevaleçam sobre o todo. O máximo que se consegue com isso é aumentar ainda mais a fragmentação por meio de departamentos, cargos e funções. É como tratar o corpo humano como se seus sistemas digestivo, respiratório ou circulatório fossem separados, estanques. O mesmo raciocínio vale para fragmentar o ser humano entre o corporal, o mental e o espiritual.

Uma empresa também é constituída de corpo, mente e alma, com um único propósito e o mesmo conjunto de valores.

Sobre os valores
Há valores decorrentes do mundo exterior e que servem, a priori, a todas as empresas: competitividade, agilidade, objetividade, lucratividade, retorno aos acionistas, etc. Tais valores organizacionais não constroem uma identidade de empresa, nem possuem força de mudança ou alavancam resultados.

Os valores que verdadeiramente fazem a diferença positiva são aqueles que vêm de dentro das pessoas e representam suas melhores virtudes, tais como a verdade, o respeito, a dignidade, a bondade. Há quem não consiga ver esses valores reverberando no mundo árido das organizações. Mas não pense organização, pense comunidade.

Sobre comunidade
A organização tradicional tem cerca de 100 anos e a comunidade no sentido histórico existe desde que o ser humano se tornou gregário. São as comunidades, então, que atravessam os séculos e muito por conta dos valores virtuosos que as governam, muito distintos dos organizacionais, pasteurizados, comuns a todos os empreendimentos.

A palavra “comunidade” significa “mudança compartilhada por todos”. Inclui, portanto, investidores, fornecedores, clientes e colaboradores. Um líder de organização atua de modo diferente de um líder de comunidade.

Sobre liderança
O principal desafio do líder é trazer a realidade para a empresa. Isso porque agimos e reagimos a partir das nossas imagens da realidade, não da realidade. Nossos desacertos decorrem mais das deformações das imagens que fazemos da realidade do que de todo o resto. Por isso, o líder é, antes de tudo, um gestor de percepções.

Sobre percepções
Existem miragens e existem imagens. São coisas distintas, não sinônimos. Olhe ao seu redor e verifique as miragens materializadas nos controles e seus mecanismos, nas formas de poder e de comando. A origem dessas distorções está nas crenças, aquelas “verdades” absolutas que influenciam decisões e ações. Em geral, miragens decorrem dos preconceitos, dos pressupostos, das desconfianças.

Imagens, por sua vez, são exercícios de criatividade. A imaginação é um ato de fé, a capacidade de apostar no que ainda não existe.

Sobre a imaginação
Imaginação tem a ver com imagens e imagens não são aquilo que vemos, mas sim o que percebemos. Existe aí uma sutil diferença e esta diferença está na fé. Pois as coisas estão no mundo, mas nem todos enxergam.

Modificar nossa imagem de mundo é muito útil. Considerar o mundo como um lugar próspero e trabalhar para fortalecer essa imagem de modo que ela se torne uma realidade é um dos grandes ganhos do exercício de imaginação e criatividade.

O que nos impede de imaginar é o medo. Quanto mais vivemos sob uma ameaça constante, seja física, emocional ou psicológica, mais a imaginação se paralisa.

Sobre o medo

É o medo que nos faz reduzir a riqueza a algo meramente relacionado à dimensão econômica. “Afinal, precisamos sobreviver”, ele justificaria. É o medo que nos impede de buscar um significado maior àquilo que fazemos. “Afinal, não temos tempo a perder com questões filosóficas”, ele diria com objetividade. É o medo que gera a fragmentação da empresa. “Afinal, é ameaçador alguém com a visão do todo”, ele desconfiaria. É o medo que prefere o pragmatismo dos valores organizacionais à força moral e espiritual dos valores virtuosos. “Afinal, isso aqui é negócio, não religião”, ele diria, contrariado. É o medo que prefere a ditadura das organizações à democracia das comunidades. “Afinal, aqui não é a Casa da Mãe Joana”, ele diria, certo de estar certo. É o medo que prefere um chefe que dita as regras a um líder que ajusta percepções. “Afinal, são as regras que asseguram o controle, não um conjunto de percepções duvidosas”, ele diria, com argumentação lógica. É o medo que produz as miragens que deturpam a realidade. “Afinal, esse é o meu papel”, ele diria, com o seu sorriso maroto.

Sobre o amor
Somente o amor é capaz de vencer o medo. Para isso, devemos transformar nossas empresas e negócios em projetos em que o amor esteja no comando. Implica trocar o eu pelo nós e considerar a coletividade; a parte pelo todo, e pensar em uma empresa como um organismo vivo; as miragens pelas imagens, e colocar em cheque os velhos preconceitos; a crença pela fé, e deixar que a vida faça a sua parte; a sobrevivência pela prosperidade, pois é uma evolução natural; a escassez pela abundância, pois essa é a realidade; a mera riqueza pela riqueza plena, pois para isso existem os negócios e empresas.

Parece complicado? Pois, acredite, é mais simples do que se deixar levar pelas miragens. E é o único caminho que realmente abre perspectivas. Embora não seja fácil, em frente!

Empreendedorismo: 

Franquias: 

Título de Chamada: 

Tranjan: Não pense organização, pense comunidade, o que inclui todos

Via RSS de Empreendedor

Leia em Empreendedor

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot