Ainda se discute muito sobre o perfil do analista de mídias sociais e o que deve compor o currículo desse profissional. Não é difícil encontrar por aí agências que estipulam como requisito um segundo idioma, geralmente o inglês, ótimas noções de SEO, Google Analytics, empreendedorismo, dinamismo, uso avançado de alguns softwares, elaboração de complexos relatórios de monitoramento e, de quebra, que a pessoa faça tudo isso sendo um estagiário. A banalização de um dos mais importantes cargos atuais prejudica o mercado e a imagem desses profissionais.
Porém uma coisa é certa: esses requisitos não estão tão longe de um ideal. Como grande parte dos softwares e conteúdo são originados em inglês, ter o domínio da língua do Tio Sam pode fazer a diferença na hora de concorrer a uma vaga. Outro ponto interessante seria o de possuir, mesmo que de forma básica, conhecimentos fundamentais sobre SEO (Search Engine Optimization), que é a otimização de sites para mecanismos de buscas, e noções também pelo menos básicas sobre WordPress, já que é uma das plataformas essencialmente utilizadas por aí.
Se você sabe trabalhar com WordPress e sabe posicionar o site ou blog do cliente no Google, é preciso também que saiba produzir um conteúdo bacana. Talvez a função de produção de conteúdo nem fique na sua mão, mas em hipótese alguma um analista de mídias sociais deve cometer erros de português, seja banais ou graves, pois é a imagem da empresa que está em jogo. E falando em imagem, você tem trabalhado a sua imagem pessoal nas suas redes sociais? Tem utilizado o espaço para trocar informações, conhecer novos profissionais e se aproximar daqueles que admira ou tem sido apenas mais um publicando vídeos de humor e charges com um tom preconceituoso?
Pois é, não é de hoje que muitos especialistas afirmam que uma boa imagem nas redes sociais ajuda o profissional que quer ocupar a cadeira de analista na empresa. Se o futuro analista de mídias sociais não sabe gerenciar a própria imagem como irá cuidar da imagem de um cliente? Não é tão incomum observarmos casos de funcionários que foram afastados do trabalho por cometerem ações que direta ou indiretamente haviam prejudicado a empresa.
Por fim, os cursos complementares são essenciais nessa função. Geralmente os profissionais dessa área são jornalistas, publicitários e e principalmente aqueles formados em marketing. Mas nada impede que antropólogos, veterinários e médicos entrem para o time, pois o que conta é a capacidade de ação do profissional e não só o que ele diz que sabe fazer. Cursos de empreendedorismo, estatística, visão estratégica, branding, SEO e WordPress (para aprofundar seus conhecimentos) ou até mesmo cursos complementares ao cargo, como monitoramento, métricas, conteúdo e gerenciamento de crises são são positivos aos olhos da empresa e enriquecem o currículo do futuro profissional de mídias sociais.
Recapitulando, seria ideal um analista ter, por base, os diferenciais:
- Língua inglesa: por isso é importante investir em um bom curso de idiomas;
- SEO: tenha no mínimo noções básicas e depois vá aperfeiçoando seu conhecimento;
- WordPress: vale a mesma regra do SEO;
- Visão estratégica: dinamismo + empreendedorismo + conhecimentos sobre a empresa;
- Boa imagem nas redes sociais: cuide bem da sua imagem nos canais sociais;
- Cursos complementares: aposte em cursos online e presenciais, assim como congressos e eventos;
- Domínio da língua portuguesa: fundamental para qualquer profissão.
E mais uma série de outros pontos, pois vale lembrar que não existe uma fórmula mágica e nem uma regra para o caro de analista de mídias sociais, porém é válido destacar que o profissional que vai além e busca oferecer algo que a empresa não havia exigido acaba ganhando notoriedade e respeito do mercado. Vá além e ultrapasse todos os seus limites!
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