O aumento do poder aquisitivo das mulheres tem motivado a abertura de cada vez mais negócios. Segundo o estudo Tempo de Mulher, realizado pelo Data Popular, elas receberão R$ 1,1 trilhão até o final de 2013, um crescimento de 83% num período de dez anos. “Elas sempre foram o público-alvo de nossa empresa, mas percebemos um aumento significativo da participação feminina nas vendas da empresa, que hoje chega a 60%”, comenta Victor Cortez, diretor de marketing da Compacta Print.
Localizada no Centro de São Paulo, a empresa do segmento de máquinas para pequenos empreendedores está no mercado há mais de duas décadas, construindo e comercializando equipamentos para a fabricação de diversos produtos: estamparia de brindes, tecidos e presentes; sandálias, fraldas, sacolas; chocolate, churros, chips, pizza, sorvete, coco; máquinas para serigrafia e corte e vinco.
Segundo Victor Cortez, desde o começo a empresa se baseou nas mulheres, principalmente as que costuravam em casa, para ajudar os maridos. Eram máquinas pequenas para que elas pudessem agregar mais valor aos produtos e assim ajudar na renda familiar. O passo seguinte foi o pioneirismo na criação das máquinas de hot-stamping, estamparia, entre outras. “Percebemos que com o passar do tempo as mulheres começaram a ver nesses equipamentos uma saída mais lucrativa, simples e prática de ajudar na renda de casa. Muitas delas, inclusive, que têm o sonho de empreender, quando percebem o retorno financeiro, deixam de lado suas respectivas profissões para investir no próprio negócio”, afirma Cortez.
Desde então, as vendas cresceram exponencialmente e a empresa passou a lançar outras máquinas para linhas de fraldas, alimentação, serigrafia, entre outras. Hoje, os modelos com maior custo-benefício são os de estamparia e sandálias, pois são produtos de fácil acesso, rápidos de produzir e de alta rentabilidade.