Com uma política de preços justa – que estabelece valores dignos por cada produto, respeitando questões sociais e ambientais, além de incentivar a produção responsável e sustentável, o comércio justo e solidário tem colaborado com todos os envolvidos a melhorarem um item vital para a sociedade: a qualidade de vida.
Para incentivar ainda mais esta saudável prática, o Brasil é o único país que possui uma política pública para o tema, o que favorece ainda mais o seu desenvolvimento. Com uma forte cultura de cooperação, esta modalidade é caracterizada pela sustentabilidade e forte vínculo com as comunidades.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil esta modalidade é considerada promissora e cresce cerca de 20% ao ano, o que favorece o surgimento de diversas empresas, como no caso da AMA TERRA, franquia de produtos ecológicos e sustentáveis, fundada em 2009 em Nova Friburgo (RJ), que ajuda a divulgar o trabalho das comunidades distantes.
Hoje, a rede conta com 25 unidades que operam em 12 estados. A gerente comercial Alexsandra Azevedo esclarece que “esta preocupação com a sustentabilidade em todos os processos de compra, desde a extração da matéria-prima até a entrega ao consumidor, mostra que estamos caminhando globalmente para um novo cenário, o da preocupação cada vez maior com a sustentabilidade e do desenvolvimento consciente”.
Alexsandra destaca que “estreitar o relacionamento de grandes centros com comunidades distantes, que antes não conseguiam penetrar seus produtos nestes atrativos locais, é um grande diferencial para melhorarmos a qualidade de vida de todos”.
A AMA TERRA, que possui cerca de 250 itens que vão de moda & acessórios até itens de decoração sustentável, trabalha com 12 fornecedores, dos quais três são cooperativas certificadas enquadradas no comércio justo e solidário.