Que Mac que nada! George R. R. Martin é um cara ‘roots’, e não precisa de mãozinha nenhuma para ser criativo.
Em entrevista no talk show americano Conan, o escritor contou que usa o WordStar 4.0, um processador de texto antiguíssimo, para escrever a saga de “Game of Thrones”.
Para você ter uma ideia, o WordStar era um conhecido editor de texto do começo da década de 80 (!), e que perdeu seu posto para programas mais robustos e eficientes a partir de meados de 1985.
Isso, contudo, não significa que Martin ficou parado no tempo. Além dessa máquina DOS com WordStar 4.0 rodando, ele possui um outro computador para usos mais tradicionais, como conferir emails ou navegar na web. A escrita, contudo, é feita exclusivamente na máquina mais arcaica. Como ela não se conecta à internet, isso também ajuda a manter o sigilo do desenrolar da história, já que é praticamente impossível algum hacker invadir um computador fora da rede mundial de computadores.
Além de não ter a irritação de um corretor de texto tentando corrigir a grafia de Targaryen, como brinca Conan, Martin provavelmente consegue ficar mais concentrado na história, já que evita as distrações com que nós, meros mortais, precisamos conviver ao digitar em nossos editores de texto moderninhos.
A propósito, se você quer ter a experiência de uma redação imersiva, mas não quer ~investir~ em um computador com DOS, existem programas interessantes, como o Ommwriter, FocusWriter, WriteMonkey, Q10 e WriteRoom.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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