Um avião da Malaysia Airlines que levava 295 pessoas caiu na Ucrânia. Segundo órgãos de inteligência dos EUA, ele foi abatido com um míssil disparado próximo à fronteira com a Rússia. O governo da Ucrânia e os separatistas lutando no país negam responsabilidade. Enquanto esse mistério não é resolvido, os aviões estão fazendo o mais lógico: evitando sobrevoar o país.
Você pode acompanhar no FlightRadar24 os mais de mil aviões sobrevoando a Europa, mas tenha paciência: o site está instável devido à alta demanda. Só alguns aviões bastante corajosos estão no espaço aéreo ucraniano: alguns deles voam rumo a Kiev; a maioria está indo para a Rússia.
Segundo a Associated Press, antes do acidente, agências de aviação em diversos países já haviam alertado empresas aéreas a não sobrevoarem partes da Ucrânia. Em questão de horas, gigantes como Lufthansa, Delta e KLM confirmaram seguir a orientação.
O Boeing 777 que caiu na vila de Hrabove estava no voo MH17, viajando de Amsterdã para Kuala Lumpur, Malásia. Ele teria se desmantelado antes de atingir o solo; os destroços se espalharam por uma área enorme.
Anton Gerashenko, conselheiro de um ministro ucraniano, disse no Facebook que o avião estava voando a uma altitude de 10.000 m quando foi atingido por um míssil do sistema Buk-M1, desenvolvido pela Rússia, que pode chegar a 22.000 m de altitude. Ele foi criado para interceptar mísseis de cruzeiro, bombas inteligentes e aeronaves.