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O que torna um país inovador


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Artigo por Ron Yekutiel*

Se o Vale do Silício é o terreno ideal para a criação de uma startup, Israel vem logo atrás. Só em 2013, Israel produziu 1.000 novas startups, de acordo com uma pesquisa realizada pela Terralab Ventures. E para cada uma que fechou, outras duas surgiram em seu lugar.

De acordo com o livro “Startup Nation: The Story of Israel’s Economic Miracle”, escrito por Dan Senor e Saul Singer (leia resenha de palestra dele), Israel tem a maior densidade de startups de tecnologia no mundo. Algumas destas alcançam o sucesso mundial diretamente de Israel, como o Waze, já outras, o alcançam depois de abrir sedes em lugares como o Vale do Silício, Nova York e Boston. De acordo com Guy Franklin, que dirige o website Israeli Mapped in NY, cerca de 10 novas empresas israelenses vão para Nova York a cada mês.

Graças aos programas do governo israelense em estimular a inovação, o país construiu um ecossistema que continua a crescer, criando sinergia e novas oportunidades para os empresários. Abaixo estão alguns pontos que explicam as razões do crescimento dessa cena no país:

A necessidade é a mãe da invenção

Não muito tempo atrás, Israel foi uma terra de deserto e pântanos. Hoje, apesar do Mar Morto, o país está muito vivo e buscando encontrar soluções para sobreviver, tirando proveito da tecnologia investida para irrigação de seu solo e do aproveitamento da terra.

Da mesma forma, os conflitos geopolíticos ferozes no volátil Oriente Médio provocaram esforços de pesquisa e desenvolvimento avançados relacionados com a defesa, e que mais tarde se tornaram a base para muitas inovações também nas áreas de saúde, telecomunicações, segurança, transporte, aviação e muito mais.

A necessidade de lutar e de inovar por sua sobrevivência, fortaleceu o país e uniu sua população. Fazendo com que soubessem lidar com tranquilidade em situações de pressão, e a não desistirem na primeira vez que se depararem com um desafio na estrada. Um revés é uma oportunidade disfarçada para esses empresários.

Acionistas, não empregados

Um ex-primeiro-ministro de Israel, uma vez brincou dizendo que “em Israel, há 3 milhões de primeiros-ministros.” (A população do país na época. Hoje, esse número é de 8.000.000.)

Em um pequeno e jovem país que está lutando pela sobrevivência e em que todos servem e contribuem, há um forte senso de responsabilidade individual e responsabilidade que obriga as pessoas a expressar suas opiniões, de agir, e, quando necessário, para desafiar a autoridade e o status quo.

As pessoas não se sentem apenas parte do país – eles sentem um profundo e genuíno senso de propriedade sobre ele. Eles se veem como acionistas do estado, e não seus funcionários. Assim, no mundo dos negócios, os israelenses são atraídos para tomar o “banco do motorista” e de acompanhar a sua empresa e equipe com convicção e determinação, mesmo (e principalmente) em meio às incertezas, desafios e riscos. O medo do fracasso é algo muito distante e não há espaço para o medo de agir.

Trazer melhorias para o mundo

No judaísmo, existe um conceito chamado de “Tikkun Olam”, que responsabiliza todos a reparar e transformar o mundo, visando o bem-estar para a sociedade em geral. Assim, os empresários israelenses não são apenas incentivados a pensar em lucro e rendimentos. Eles são inspirados também a trazer novas ideias e tecnologias para o mundo. Fazendo com que tenham isso entre seus objetivos e fiquem ansiosos por ultrapassar grandes obstáculos, arregaçarem as mangas e começarem a trabalhar.

Em um mundo em que a inovação desempenha um papel cada vez maior, há uma lição potencial em Israel para outros países e sociedades. O engajamento da população em prol do desenvolvimento do país e de soluções para seus problemas traz um benefício gigantesco para a formação de novos empresários e de pessoas que vejam o capital como um meio de se solucionar problemas de todos. Além do que, é necessário que países incentivem o risco e desafiem as normas pré-estabelecidas, oferecendo também a oportunidade dos cidadãos se sentirem parte dele e colocando em prática o conceito de “Tikkun Olam”.

*Artigo por Ron Yekutiel, co-fundador e CEO da Kaltura.

Imagem de abertura: Technion.

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